quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Florais Australianos - Sistema Bush



As Essências Florais do Bush Australiano – as Bush Flower Essences of Austrália – produzidas por Ian White, nasceram na década de 80.
Uma das coisas mais incríveis a respeito das essências florais são as bênçãos de flores endêmicas (endêmicas significa que só crescem naquele lugar) de locais tão difíceis de se alcançar como as altas montanhas da Serra Nevada na Califórnia, ou o Deserto da Austrália, ou as remotas áreas do longínquo Alaska, se fazem ao nosso alcance através das Essências Florais. Além das essências florais da Austrália nesses últimos anos, Ian White preparou e pesquisou novas essências que ele chama de White Light Essences. Essas novas essências são uma captação das forças espirituais existentes em determinados locais do mundo como Matchu pitchu no Peru, Ilha de Iona na Escócia, a formação rochosa dos Katajutas na Austrália Central, e de outros lugares considerados igualmente sagrados.

Acupuntura Estética



Tratamento estético costuma ser sinônimo de sofrimento. Vermelhidão e descamação da pele, impedimento da exposição ao sol, longos períodos de cicatrização e recuperação. O que pouca gente sabe é que, para evitar o desconforto, existe uma opção eficaz, praticamente indolor e livre de efeitos colaterais. É a acupuntura estética. O lado estético da técnica, apesar de não muito difundido no Brasil, é utilizado há bastante tempo. O tratamento, indicado para rugas, flacidez, olheiras, celulites, gordura localizada, manchas e cicatrizes, é feito da mesma maneira que as sessões de acupuntura para doenças. Com agulhas ou com laser, o especialista estimula pontos de energia do corpo que não estão em harmonia. A principal diferença dos tratamentos comuns, além de não necessitar tempo de recuperação, é que a acupuntura considera o paciente como um todo. Por exemplo: celulite pode ser um indicativo de problemas com a energia do fígado. O tratamento da energia traz, por isso, benefícios internos e aparentes, com resultados animadores. As rugas, ligadas ao envelhecimento, podem ser sinal de desarmonia dos músculos da face. A acupuntura atua harmonizando essa musculatura, provoca renovação e retorno da elasticidade da pele. E isso sem contar no tratamento de gordura localizada, que pode substituir uma lipoescultura simples.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

História da Acupuntura


A origem histórica da acupuntura não é conhecida, embora a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheça nela um dos mais antigos instrumentos terapêuticos do planeta. Conhecemos dela uma pequena fração de tempo, em relação ao todo que compõe sua história, somente cinco mil anos. Achados arqueológicos levam-nos a crer que entre 28 e 30 séculos antes de Cristo teria existido um imperador chinês conhecido pelo nome de Hoang Ti, verdadeiro representante da divindade segundo a antiga crença chinesa. Esse imperador ficou imortalizado pelo nome de Imperador Amarelo. Segundo a lenda, teria ele pedido ao mestre taoísta Ki Pa (Qi Po) que escrevesse e colocasse em um livro todos os conhecimentos adquiridos pelo homem até aquele momento sobre a saúde. Tal livro ficou conhecido como Nei King - livro das doenças internas. Este foi organizado em duas partes: parte prática (Souen) e a parte teórica (Ling Shu). Este livro sobreviveu ao tempo e até hoje serve de consulta obrigatória aos profissionais acupuntores. Esse instrumento terapêutico, pela sua efetiva resposta, até hoje vem intrigando a ciência, que só foi capaz de confirmar a grande eficácia e eficiência da acupuntura. Embora antigo, esse método só foi amplamente conhecido e divulgado no Ocidente em dois momentos distintos. O primeiro, nos meios acadêmicos, ocorreu na década de 1920, quando foi publicado pelo cônsul francês Soliè de Morant um tratado de acupuntura chamado Traité de Acupunctura. A obra descreve detalhadamente a teoria e os métodos utilizados pela medicina chinesa. Em 1972, a China e os Estados Unidos selaram acordo diplomático que foi assinado pelo do presidente Nixon em visita àquele país. Entre os convidados do presidente norte-americano, havia um em especial para a história da acupuntura - o editor-chefe do New York Times. Esse jornalista, depois de uma cirurgia de emergência, com pós-operatório difícil, obteve grande alívio para seus incômodos por meio da acupuntura. Maravilhado com os resultados obtidos, ao retornar ao Ocidente, escreveu longo editorial com várias páginas sobre a acupuntura no diário New York Times. Embora a própria palavra acupuntura tivesse sido criada pelos jesuítas (acms ms agulha; ponto e pinctura se; picada, logo, acmspinctura ou acupuntura), esta somente ficou conhecida amplamente pelas sociedades Ocidentais a partir desses acontecimentos.

Psicologia e Psicoterapia



O Psicólogo é um profissional com formação em Psicologia, que auxilia as pessoas a identificarem seus conflitos, encontrando estratégias para lidar com eles.
A Psicoterapia implica num tratamento, na qual há troca de informações entre o terapeuta e o paciente.

O que é e para que serve a Terapia Cognitivo-Comportamental?

A terapia cognitivo-comportamental é focada no presente e orientada para a resolução de problemas (problemas atuais). Nela aprende-se habilidades específicas que podem ser usadas para o resto da vida, afinal visam a identificação dos pensamentos distorcidos, modificar crenças e mudar comportamentos. A eliminação dos sintomas se dá por meio de técnicas cognitivas e comportamentais.
De acordo com a Terapia Cognitiva os indivíduos atribuem significado a acontecimentos, pessoas, sentimentos e demais aspectos de sua vida, com base nisso comportam-se de determinada maneira e constroem diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre sua própria identidade. As pessoas reagem de formas variadas a uma situação específica podendo chegar a conclusões também variadas.

O mundo é considerado como constituinte de uma série de eventos que podem ser classificados como neutros, positivos e negativos, no entanto a avaliação cognitiva que o sujeito faz destes acontecimentos é o que determina o tipo de resposta que será dada na forma de sentimentos e comportamentos.

O ponto de partida do tratamento é a fonte de sofrimento do cliente, ou seja, a partir das distorções que estão ocorrendo na forma do sujeito avaliar a si mesmo e ao mundo. Denominam-se “esquemas” a base para a avaliação das experiências. As estruturas cognitivas organizam-se em níveis nos quais os esquemas encontram-se no núcleo. Durante a terapia procura-se explorar cada um destes níveis de organização, partindo dos pensamentos automáticos até chegar ao sistema de crenças do sujeito. Então as crenças são testadas a partir de argumentos e propostas de exercícios que o paciente realizará durante a terapia e em demais contextos.

Um dos objetivos da TCC é corrigir as distorções cognitivas que estão gerando problemas ao indivíduo e fazer com que este desenvolva meios eficazes para enfrentá-los. Para tanto são utilizadas técnicas cognitivas que buscam identificar os pensamentos automáticos, testar estes pensamentos e substituir as distorções cognitivas. As técnicas comportamentais são empregadas para modificar condutas inadequadas relacionadas com o transtorno psiquiátrico em questão.

O processo de coleta de dados a respeito de uma pessoa inicia-se normalmente com uma série de entrevistas posteriormente complementadas com instrumentos padronizados de avaliação e medida.

O terapeuta deve procurar formas de, durante as entrevistas iniciais, poder ir identificando ou, pelo menos, levantando hipóteses sobre quais são os problemas atuais, como se desenvolveram e como são mantidos; que pensamentos e crenças disfuncionais estão associados a estas situações e quais são as reações emocionais, fisiológicas e comportamentais relacionadas ao pensamento; que experiências passadas contribuem para seu problema atual; que regras ou suposições podem estar subjacentes ao pensamento; que estratégias – cognitivas, afetivas e comportamentais – têm sido utilizadas para lidar com as crenças disfuncionais; e que eventos estressores contribuíram para o surgimento do problema ou inibiram o funcionamento das estratégias adaptativas.

Investigação Cognitiva
· História de Vida
· Origem e Desenvolvimento das Crenças
· Crenças Centrais e Intermediárias
· Que experiências contribuíram para o desenvolvimento e manutenção da crença central?
· Qual é a crença mais central sobre si mesmo?
· Que suposição positiva o ajudou a lidar com a crença central?
· Qual é a contraparte negativa para essa suposição?
· Estratégias Comportamentais
· Que comportamentos o ajudam a lidar com a crença?
· O que o cliente fez então?
· Lista de Problemas
· Fatores Precipitantes e Situações Ativadoras
· Medidas Padronizadas e Complementares
· Hipóteses Diagnósticas e de Trabalho
· Metas e Intervenções

A visão teórica sobre certas características da personalidade e da conduta e sobre seus distúrbios separa a abordagem racional-emotiva, no referente a pontos significativos, da teoria subjacente à maior parte das outras abordagens à psicoterapia.
Definida como "pensamento e comportamento irracionais", a neurose é um estado natural do homem, que aflige a todos em certo grau. Este estado encontra-se profundamente inquietado, simplesmente porque somos seres humanos e vivemos com outros seres humanos, em sociedade.
Os fenômenos psicopatológicos são originalmente aprendidos e agravados pela inscrição de crenças irracionais dos outros significativos durante a infância. No entanto, nós mesmos reincutimos as falsas crenças de forma ativa, por meio de processos de auto-sugestão e auto-repetição. Assim, deve-se em grande parte à nossa própria repetição de pensamentos irracionais, objeto de reedoutrinação precoce, mais do que à repetição por parte dos pais, o fato de se manterem vivas e atuantes, dentro de nós, atitudes disfuncionais.
A terapia argumenta que as pessoas não necessitam ser aceitas e amadas, muito embora isto seja algo a desejar. O terapeuta ensina ao cliente a maneira de não se sentir ferido, mesmo quando não é aceito e amado pelos outros significativos. Ainda que permitindo às pessoas se sentirem tristes por não serem aceitas, a terapia tenta auxiliá-las a encontrar formas de superar todas as manifestações intensas de depressão, dor, desvalorização e ódio.
A terapia formula a hipótese de que, em razão de sermos criados dentro da sociedade, tendemos a nos tornar vítimas de idéias sem fundamento, tendemos a continuar a nossa própria reendoutrinação incessante com essas idéias, de uma forma impensada e auto-sugestiva, mantendo-as consequentemente atuantes em nosso comportamento manifesto. Algumas das principais idéias irracionais por nós internalizadas e que conduzem inevitavelmente à uma vida autoderrotiva são as seguintes:
· A idéia de que o ser humano adulto tem uma necessidade terrível de ser amado ou aprovado virtualmente por toda outra pessoa significativa de sua comunidade;
· A idéia segundo a qual é preciso ser totalmente competente, adequado e bem-sucedido quanto a todos os aspectos possíveis, caso o indivíduo queira considerar-se alguém de valor;
· A idéia de que certas pessoas são más, perversas e infames e deveriam ser severamente acusadas e punidas por sua maldade;
· A idéia de ser mais fácil evitar certas dificuldades da vida e responsabilidades próprias, do que enfrentá-las;
· A idéia de uma situação de pavor e catástrofe quando as coisas não ocorrem como as gostaria realmente que ocorressem;
· A idéia de que a infelicidade humana decorre de causas externas e as pessoas possuem pouca ou nenhuma capacidade para controlar seus sofrimentos e perturbações;
· A idéia de ser a história passada um importante fator determinante do comportamento presente e de que, pelo fato de alguma coisa certa vez ter afetado muito a vida de alguém, deverá ter efeitos semelhantes indefinidamente.

Atuação da TCC:
· Consegue fazer com que o cliente se defina quanto a algumas idéias irracionais de base, as quais motivam uma grande soma de comportamento perturbado;
· Desafia os clientes a validarem suas idéias;
· Demonstra aos clientes a natureza ilógica de seu pensamento;
· Usa uma análise lógica para restringir as crenças irracionais dos clientes;
· Mostra como tais crenças são inoperantes e como levarão a futuros distúrbios emocionais e comportamentais;
· Explica de que maneira essas idéias podem ser substituídas por idéias mais racionais;
· Ensina aos clientes como aplicar a abordagem científica ao seu pensamento, a fim de poderem observar e minimizar idéias irracionais presentes e futuras.
O papel do cliente é em muito semelhante ao de um aluno, ou aprendiz. A psicoterapia é encarada como um processo de reeducação, através do qual o cliente aprende a aplicar o pensamento lógico à solução de problemas.
O processo terapêutico tem seu foco na experiência presente do cliente, no aqui-e-agora e à capacidade atual do cliente para mudar os padrões de pensamento e emotividade precocemente adquiridos por ele. O terapeuta não dedica seu tempo à exploração da história primitiva do cliente, nem ao estabelecimento de conexões entre o passado e o comportamento presente do mesmo. Também não pesquisa em profundidade as relações do cliente com seus pais ou irmãos. Em lugar disso, o processo terapêutico ressalta que, não obstante e sua filosofia básica irracional de vida, encontra-se no momento perturbado, porque ainda acredita em seus pontos de vista autoderrotistas sobre si mesmo e sobre seu mundo. Têm importância secundária questões acerca de quando, por que e como adquiriu tal filosofia irracional. A questão central está no como o cliente pode torna-se consciente de suas mensagens autoderrotistas e colocá-las em discussão. Geralmente os clientes apresentarão melhoras, mesmo se nunca chegarem a compreender a origem e desenvolvimento de seus problemas.
Uma experiência central para o cliente, na terapia, é a de alcançar insight. A terapia supõe que a aquisição de insight emocional sobre as fontes dos distúrbios constitui um elemento crucial do processo terapêutico. O insight emocional constitui o conhecimento ou visão do paciente sobre as causas de seus problemas, assim como o trabalho, feito com determinação e energia, para aplicar este conhecimento à solução dos mesmos problemas. Desse modo, a terapia valoriza a interpretação enquanto instrumento terapêutico.
A questão da relação pessoal entre terapeuta e cliente assume, na terapia um sentido diferente daquele encontrado na maior parte das outras formas de terapia. Têm importância a afeição, o calor pessoal e uma boa relação entre terapeuta e cliente. Os praticantes da terapia tendem a ser informais e a se assumirem como pessoas. São ativos e diretivos em alto grau e, muitas vezes, declaram suas posições sem hesitação. A terapia dá ênfase à importância do terapeuta enquanto modelo para seus clientes.

Teoria A - B - C da Personalidade



A teoria A -B - C da personalidade é central para a terapia, em termos teóricos e práticos. "A" é a existência de um fato, um evento, ou comportamento ou a atitude de um indivíduo. "C" é a conseqüência emocional ou reação do indivíduo; a reação pode ser adequada ou inadequada. "A" (o evento ativador) não causa "C" (a conseqüência emocional). Em seu lugar, "B", que é a crença da pessoa da a respeito de "A", causa "C", a reação emocional. Por exemplo, se uma pessoa vivencia depressão depois de um divórcio, possivelmente não é o divórcio em si, a causa da reação depressiva, mas as crenças da pessoa quanto a ser um fracasso, ser rejeitada, ou perder um companheiro. As crenças da rejeição e do fracasso (no ponto "B") constituem as causas da depressão (no ponto "C"), e não o evento atual do divórcio (ponto "A"). Assim, os seres humanos são em grande parte responsáveis pela criação de suas próprias reações e perturbações emocionais.
Como é fortalecido um distúrbio emocional? É alimentada por sentenças ilógicas que a pessoa repete continuamente para si mesma, tais como: "A culpa pelo divórcio é inteiramente minha", "Eu sou um miserável fracassado, tudo o que fiz estava errado", "Não tenho valor algum", "Sinto-me só e rejeitado, e isto é uma catástrofe horrível." A pessoa se sente conforme o que pensa. As reações emocionais perturbadas, tais como a depressão e a ansiedade, são desencadeadas e perpetuadas pelo sistema de crenças autoderrotistas, o qual se baseia em idéias irracionais incorporadas pela pessoa. A técnica mais rápida, mais firmemente implantada, mais refinada e de efeitos mais duradouros é aquela que ajuda as pessoas a modificarem suas reações emocionais disfuncionais, em capacitá-las a ver com clareza o que se dizem a si mesmas com tanta força, no ponto "B" (seu sistema de crença), acerca dos estímulos incidentes sobre elas no ponto "A" (suas experiências ativadoras).
Os seres humanos, por disporem da capacidade de pensamento, estão aptos a "se treinarem no sentido de mudar ou eliminar suas crenças auto-sabotadoras. Para aprender a compreender e confrontar sistema de crenças irracionais é necessária autodisciplina, pensamento e trabalho. Há possibilidade de mudanças, tanto curativas quanto preventivas, nas tendências geradoras de perturbações, se as pessoas forem assistidas no sentido de conseguirem focalizar o "pensamento desviante" e "as emoções e a conduta inadequadas".
A identificação das crenças e valores irracionais das pessoas ligados aos seus distúrbios emocionais e comportamentais, é a maneira mais eficiente de ajudá-las a realizar mudanças básicas de personalidade consistindo em confrontá-las diretamente com sua filosofia de vida, explicar-lhes o modo pelo qual suas idéias as tornam perturbadas, atacar essas idéias irracionais com argumentos lógicos e ensinar-lhes a pensar logicamente, capacitando-as assim a modificar ou eliminar tais idéias. Se confronta o cliente com suas crenças irracionais, atacando, desafiando, questionando e discutindo tais crenças.
A terapia não visa primariamente a remoção de sintomas, mas propõe-se, em lugar disso, a incentivar o cliente no sentido de examinar criticamente seus valores mais básicos. Se o problema apresentado pelo cliente é o medo de fracassar no casamento, a meta não é reduzir, simplesmente, este medo específico; em vez disso, o terapeuta tenta trabalhar com os medos exagerado do cliente em relação ao fracasso de modo geral. A terapia vai além da remoção do sintoma, pelo fato do processo terapêutico ter, como objetivo central, a ajuda ao cliente no sentido de livrar-se de sintomas declarados e não-declarados.
As atividades terapêuticas são conduzidas com um propósito de ajudar o cliente a libertar-se de idéias ilógicas e aprender a substituí-las por idéias lógicas. Tem-se por objetivo levar o cliente a internalizar uma filosofia racional de vida, do mesmo modo que chegou a internalizar um conjunto de crenças irracionais e supersticiosas, vindas tanto dos pais quanto da cultura.
Para atingir este objetivo, o terapeuta desempenha tarefas específicas. O primeiro passo é mostrar aos clientes que seus problemas se relacionam com crenças irracionais e mostrar como desenvolveram seus valores e atitudes, procurando esclarecer, em termos cognitivos, o fato de terem incorporado diversos deveres e obrigações. Os clientes precisam aprender a separar suas crenças racionais das irracionais.
A TCC supõe estarem às crenças irracionais são profundamente enraizadas, que normalmente os clientes não as modificarão por si mesmos. O terapeuta precisa ajudá-los a atingirem uma compreensão acerca da relação entre suas idéias autoderrotistas e sua filosofia irrealista que conduz ao círculo vicioso do processo de auto-acusação. É desejável é atacar o núcleo do pensamento irracional e ensinar aos clientes a maneira de substituírem crenças e atitudes irracionais por outras racionais.
A terapia é um processo educativo, e a tarefa primordial do terapeuta é ensinar ao cliente os meios para compreender-se a si mesmo e modificar-se. Emprega principalmente uma metodologia de ataque rápido, diretiva em alto grau e persuasiva, a qual enfatiza os aspectos cognitivos.


Fonte: www.rebt.org

Como funciona e quanto tempo dura o tratamento psicoterápico?

Para melhor exemplificar o funcionamento e a aplicabilidade da psicoterapia cognitivo-comportamental, sugere-se que o paciente faça uma sessão de uma hora de psicoterapia uma vez por semana, a não ser que ele esteja em crise. Quando já está melhor, pode-se reduzir a freqüência dos atendimentos para cada duas semanas e após, como prevenção da recaída e manutenção, a cada três semanas. Essas sessões permitem que o paciente pratique as habilidades aprendidas na psicoterapia. Outras sessões de revisão são recomendadas a cada três, seis e doze meses. Dependendo da gravidade do caso, a diminuição dos sintomas é percebida entre três e quatro semanas, se tiver havido assiduidade e conclusão das tarefas sugeridas.
É uma forma de psicoterapia breve devido a eficácia comprovada através de estudos controlados, com resultados satisfatórios em variados transtornos comportamentais. Esta tende a ser breve e orientada no problema no qual o paciente se queixa.

Indicações para Psicoterapia

· Transtorno Autista
· Insônia
· Transtorno de Asperger
· Jogo Patológico
· Transtorno de Déficit de Atenção/ Hiperatividade
· Tricotilomania (arrancar os cabelos)
· Transtorno de Conduta
· Cleptomania (roubo patológico)
· Transtorno Desafiador de Oposição
· Transtorno de Adaptação
· Encoprese (não conseguir controlar o cocô)
· Transtorno da Personalidade Borderline
· Enurese (não conseguir controlar o xixi
· Transtorno da Personalidade Narcisista
· Trantorno de Ansiedade de Separação
· Problemas Familiares
· Dependência de Álcool
· Crises Conjugais
· Abuso de Drogas
· Abuso Sexual
· Tabagismo (hábito de fumar)
· Abuso Físico
· Transtornos Depressivos
· Adoção
· Transtornos Bipolares
· Traumas
· Transtorno Distímico
· Doenças Psicossomáticas
· Transtorno de Pânico
· Doenças Crônicas
· Fobias Específicas
· Manejo do Estresse
· Fobia Social
· Luto/ Morte
· Transtorno Obsessivo – Compulsivo
· Hipocondria
· Transtorno de Estresse Pós – Traumático
· Transtorno Doloroso
· Transtorno de Estresse Agudo
· Transtornos Sexuais
· Transtorno de Ansiedade Generalizada
· Parafilias
· Obsesidade
· Anorexia Nervosa
· Timidez
· Dificuldades de Relacionamento
· Hipocondria
· Bulimia Nervosa, entre outros.

Direitos Humanos Básicos do Indivíduo

1. O direito de manter sua dignidade e respeito comportando-se de forma habilidosa ou assertiva – inclusive se a outra pessoa sente-se ferida – enquanto não viole os direitos humanos básicos dos outros.
2. O direito de ser tratado com respeito e dignidade.
3. O direito de negar pedidos sem ter que sentir-se culpado ou egoísta.
4. O direito de experimentar e expressar seus próprios sentimentos.
5. O direito de parar e pensar entes de agir.
6. O direito de mudar de opinião.
7. O direito de pedir o que quiser (entendendo que a outra pessoa tem o direito de dizer não).
8. O direito de fazer menos do que é humanamente capaz de fazer.
9. O direito de ser independente.
10. O direito de decidir o que fazer com o seu próprio corpo, tempo e propriedade.
11. O direito de pedir informação.
12. O direito de cometer erros e ser responsável por eles.
13. O direito de sentir-se bem consigo mesmo.
14. O direito de ter suas próprias necessidades e que essas sejam tão importantes quanto as dos demais. Além disso, temos o direito de pedir (não exigir) aos demais que correspondam às nossas necessidades e decidir se satisfazemos as dos demais.
15. O direito de ter opiniões e expressa-las.
16. O direito de decidir se satisfaz as expectativas de outras pessoas ou se comporta-se seguindo seus interesses – sempre que não viole os direitos dos demais.
17. O direito de falar sobre o problema com a pessoa envolvida e esclarece-lo, em casos-limite em que os direitos não estão totalmente claros.
18. O direito de obter aquilo que paga.
19. O direito de escolher não comportar-se de maneira assertiva ou socialmente habilidosa.
20. O direito de ter direitos e defende-los.
21. O direito de ser escutado e ser levado a sério.
22. O direito de estar só quando assim o desejar.
23. O direito de fazer qualquer coisa enquanto não viole os direitos de outra pessoa.


Fonte: OMS - Organização Mundial de Saúde

Sites Recomendados

Centro de Estudos e Pesquisas do Homem - CIEPH http://www.cieph.com.br/

Conselho Federal de Psicologia
http://www.pol.org.br/

Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental
http://www.abpmc.org.br/

Ambulatório de Ansiedade (AMBAN) - Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
http://www.amban.org.br/

Associação Internacional de Análise do Comportamento
http://www.abainternational.org/

Sociedade Brasileira de Psicologia
http://www.sbponline.org.br/

Sociedade Brasileira de Terapias Cognitivas
http://www.sbtc.org.br/

Associação Brasileira de Psiquiatriahttp://www.abpbrasil.org.br/

· Associação Latino-Americana de Psicoterapias Cognitivashttp://www.alapco.org%20/
Sociedade Brasileira de Terapias Comportamentais - SBTChttp://www.sbtc.org.br/


Beck Institute http://www.beckinstitute.org/http://mail.med.upenn.edu/~abeck/index.htmlhttp://www.academyofcognitivetherapy.org/


Institute Albert Ellis http://www.rebt.org/

Sociedade Brasileira de Psicologia e Acupuntura - SOBRAPA http://www.sobrapa.org.br/

Hipnose e Terapia Cognitivo Comportamental

Há comprovação científica de que a hipnose pode potencializar a terapia cognitivo-comportamental (TCC) em psicoterapia. A TCC se concentra...