quarta-feira, 17 de agosto de 2011

As Preocupações e a Terapia Cognitivo-Comportamental

                    A preocupação crônica é debilitante. Preocupações e medos são característicos de pessoas que sofrem de Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno Obsessivo Compulsivo, Fobia Social, Transtorno de Pânico, Depressão, entre outros. Dizer para a pessoa não se preocupar, não surte efeito algum. O modelo cognitivo-comportamental de preocupação foi elaborado nos últimos anos. Enfatiza-se o fato de que essas pessoas predizem em excesso os resultados negativos, ignoram informações sobre a probabilidade inicial dos acontecimentos, subestimam sua capacidade de lidar com aspectos negativos, mantém padrões exigentes de perfeccionismo e extrema necessidade de aprovação, não tolerando a incerteza e a ambigüidade. Achados empíricos sugerem que a preocupação inibe a estimulação fisiológica dos sentimentos desagradáveis, resultando na incubação dos pensamentos de preocupação que retornam mais tarde, quanto no aparente esforço da preocupação, em curto prazo, por meio da supressão emocional. Muitas pessoas que se preocupam acreditam que isso as protegem contra eventos negativos e as prepara contra eles, previnindo-os. O ideal é trabalhar em terapia para reduzir a sua quantidade e o aspectos negativos que podem acarretar para a qualidade de vida da pessoa.
Fonte: LEAHY, R. Técnicas de Terapia Cognitiva: Manual do Terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Hipnose e Terapia Cognitivo Comportamental

Há comprovação científica de que a hipnose pode potencializar a terapia cognitivo-comportamental (TCC) em psicoterapia. A TCC se concentra...