quinta-feira, 30 de julho de 2009

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA - RESOLUÇÃO CFP N° 005/2002, DE 24 DE MAIO DE 2002


Ementa: Dispõe sobre a prática da acupuntura pelo psicólogo.

O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, que lhe são conferidas pela Lei n° 5.766, de 20 de dezembro de 1971 e;

CONSIDERANDO que a Acupuntura está incluída no Catálogo Brasileiro de Ocupações, editado pelo Ministério do Trabalho, em 1977, em convênio com a Organização Internacional do Trabalho - OIT (Min.Trab./OIT/Unesco/BRA/70/550 n° 0.79-15 - Acupunturista), no qual se prevê que o acupunturista execute o tratamento de moléstias psíquicas, nervosas e de outros distúrbios orgânicos e funcionais;

CONSIDERANDO que os Conselhos da Área de Saúde, a propósito do Seminário sobre o Exercício da Acupuntura no Brasil, realizado em 1993 e promovido pela Secretaria de Vigilância Sanitária - MS/SVS/DETEN DSERV - DEHSA, em ofício assinado pelos conselhos federais da área da saúde, entre os quais o de Psicologia, recomenda o exercício democrático da acupuntura pelos profissionais da área de Saúde no Brasil, desde que formados em curso específico, entre outras considerações;

CONSIDERANDO que a Justiça Federal reconheceu a Acupuntura como atividade profissional vinculada à Saúde Pública;

CONSIDERANDO que algumas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, especialmente nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, criaram e autorizaram, por ato próprio, os serviços de Acupuntura na área da Saúde.

CONSIDERANDO que a prática da Acupuntura, no país, vem sendo ensinada desde 1958, conforme histórico da Acupuntura no Brasil, através de cursos que seguem normas instituídas pelo MEC;

CONSIDERANDO a utilização da Acupuntura como instrumento de ajuda e eficiência aos modelos convencionais de promoção de saúde;

CONSIDERANDO a proximidade de propósitos entre a Acupuntura e a Psicologia, no sentido da intervenção e ajuda ao sofrimento psíquico ou distúrbios psicológicos propriamente ditos (segundo Catálogo Brasileiro de Ocupações/ MTE e a concepção da própria acupuntura).

CONSIDERANDO a decisão deste Plenário em reunião realizada no dia 24 de maio de 2002,

R E S O L V E:
Art. 1º - Reconhecer o uso da Acupuntura como recurso complementar no trabalho do psicólogo, observados os padrões éticos da profissão e garantidos a segurança e o bem-estar da pessoa atendida;

Art. 2º - O psicólogo poderá recorrer à Acupuntura, dentro do seu campo de atuação, desde que possa comprovar formação em curso específico de acupuntura e capacitação adequada, de acordo com o disposto na alínea “a” do artigo 1o do Código de Ética Profissional do Psicólogo;

Art. 3º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação;

Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário.

sábado, 2 de maio de 2009

Esclarecendo as dúvidas sobre acupuntura

O QUE É ACUPUNTURA?
A acupuntura é uma técnica de tratamento que consiste no estímulo de pontos determinados da superfície da pele. Podem ser utilizados neste processo agulhas, ventosas, massagens, e até o calor proveniente da queima da moxa, preparada à partir da erva artemísia (moxabustão).

QUANDO COMEÇAR O TRATAMENTO?
De preferência logo no início dos sintomas. Quanto mais recente o problema, maior e mais rápida a possibilidade de resolvê-lo exclusivamente com acupuntura. O lado preventivo da acupuntura é a sua parte nobre e consiste na possibilidade de impedir que a doença se manifeste em sua plenitude.

QUAL A PREPARAÇÃO NECESSÁRIA ANTES E QUAIS OS CUIDADOS APÓS UMA SESSÃO?
Antes das sessões é interessante que a pessoa não esteja nem em jejum muito prolongado e nem ter comido em excesso. È conveniente que se abstenha de relações sexuais e atividades físicas muito intensas. No período de cerca de 1 hora após a sessão é necessário evitar tomar banhos ou atividades na água. Estas restrições não são de forma nenhuma absolutas, são apenas recomendações para que se obtenha o máximo resultado do tratamento.

A ACUPUNTURA É UM TRATAMENTO DOLOROSO?
Sim e não. As agulhas mais usadas têm mais ou menos a espessura de um fio de cabelo, cerca de 10 vezes mais fina que uma agulha comum de injeção. Um dos fatores que podem provocar dor é a inserção da agulha fora do acuponto. Embora a inserção não precise ser no local exato mesmo porque o ponto sofre pequenas oscilações de posição, mas não deve ser feita muito fora da região do ponto. Se a inserção da agulha é feita de forma muito agressiva também pode provocar dor. A manipulação da agulha também costuma ser dolorida, e no geral não é necessária. Excetuando-se estas condições, a aplicação das agulhas costuma ser quase indolor.

QUAL O MECANISMO DE AÇÃO DA ACUPUNTURA?
A teoria mais aceita hoje é a neuro-imuno-endrócrina. A agulha estimula as terminações nervosas dos músculos que mandam sinais para o sistema nervoso central que por sua vez libera neurotransmissores (endorfinas). No sistema nervoso central o estímulo da acupuntura se da em 3 níveis distintos: o medular, o mesencefálico e o hipotalâmico. A estimulação do eixo hipotálamo-hipofisário provoca a liberação de beta-endorfina. Esta liberação por sua vez leva a produção da mesma quantidade de cortisol, que atua em processos inflamatórios em geral. No nível do mesencéfalo os neurônios são estimulados e liberam serotonina e norepinefrina que inibem o impulso doloroso a nível medular. E finalmente no nível medular os interneurônios da substância gelatinosa liberam dinorfina e bloqueiam o impulso doloroso que se propaga pelas fibras aferentes nociceptivas Existe ainda um outro mecanismo pouco estudado pela ciência ocidental que é a captação da energia do céu e da terra pelo ponto de acupuntura, que na realidade é o que está na origem da teoria da acupuntura. .

A ACUPUNTURA PODE PROVOCAR EFEITOS OU REAÇÕES COLATERAIS?
Não. No geral pode ocorrer uma sensação de relaxamento durante e logo após a sessão. Se a sessão for muito longa a pessoa pode sentir-se um pouco zonza, mas logo ao andar passa. Após as sessões, muitas vezes ocorre um aumento da diurese. Algumas pessoas podem ter o aparecimento de algum tipo de eliminação como corrimentos vaginais, diarréias ou coriza, que significam uma eliminação do organismo que param com a seqüência do tratamento. Existe também um efeito colateral muito agradável, que é a sensação de bem estar que permanece por alguns dias após a aplicação, que está ligado a liberação das endorfinas.

PODE-SE MISTURAR OUTROS TRATAMENTOS COM A ACUPUNTURA?
Sim. Não é proibido associar a acupuntura a outros tratamentos. Psicoterapia, fisioterapia, homeopatia, tratamento alopático e muitos outros, geralmente tais tratamentos são beneficiados pela associação com a acupuntura, ocorrendo desde a aceleração e a facilitação de processos terapêuticos até a redução das doses dos remédios utilizados.

QUAIS OS EFEITOS COLATERAIS DA ACUPUNTURA ?
Alguns pacientes podem se sentir relaxados demais após a sessão. Em certos casos pode ocorrer a piora inicial dos sintomas, que geralmente é seguida pela melhoria da condição do paciente. Pontos muito sensíveis podem se tornar doloridos se manipulados em excesso, porém o endolorimento resultante tende a melhorar com o passar do tempo.

ACUPUNTURA PODE TRANSMITIR DOENÇAS?
Não, porque todas as agulhas utilizadas devem ser individuais, estéreis e descartáveis, o que torna seguro o tratamento.

HÁ SANGRAMENTO?
Eventualmente um vaso sanguíneo pode ser atingido. A acupuntura é isenta de riscos, logo tais sangramentos e hematomas resultantes não devem ser motivo de preocupação, pois são superficiais e ocorrem raramente.

COMO É UMA SESSÃO DE ACUPUNTURA?
Na primeira consulta busca-se estabelecer o diagnóstico da disfunção energética do paciente, dentro da visão oriental dos problemas de saúde. Os pontos são selecionados de acordo com um diagnóstico. Após a limpeza da pele com álcool à 70%, as agulhas descartáveis são inseridas (e deixadas no local), sendo retiradas depois de um período que pode variar de 15 minutos a 1 hora.

AS AGULHAS FICAM NA PELE APÓS A SESSÃO?
No caso da auriculoterapia sim, as agulhas permanecem por até cinco dias na orelha e são cobertas com micropore (fita adesiva não alérgica). Já as agulhas sistêmicas (corporais) são retiradas logo após as sessões. Em alguns casos, deixa-se uma agulha pequena coberta com esparadrapo no período entre uma sessão e outra, para que haja estímulo do ponto durante todo este tempo. A agulha de demora, como é chamada, pode ser molhada, recomendando-se que seja retirada ao primeiro sinal de incômodo.

EM QUE PRINCÍPIOS SE BASEIA A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA?
De acordo com a medicina chinesa, o tratamento através da acupuntura visa à normalização dos órgãos doentes. Segundo a teoria da Acupuntura, todas as estruturas do organismo se encontram originalmente em equilíbrio pela atuação das energias Yin (negativas) e Yang (positivas). Por exemplo: pelo princípio de Yin e Yang pode-se explicar os fenômenos que ocorrem nos órgãos através dos conceitos de superficial e profundo, de excesso de deficiência, de calor e frio. Desse modo, se as energias Yin e Yang estiverem em perfeita harmonia, o organismo, certamente, estará com saúde. Por outro lado, um desequilíbrio gerará a doença. A arte da Acupuntura visa, através de sua técnica e procedimentos, estimular os pontos reflexos que tenham a propriedade de restabelecer o equilíbrio, alcançando-se, assim, resultados terapêuticos.

QUAL A FREQUÊNCIA DO TRATAMENTO?
Usualmente a frequência é de uma vez por semana, porém em casos agudos sessões diárias podem ser necessárias. A duração do tratamento é dependente do tempo da doença: quanto mais recente, mais rápido o resultado. Algumas doenças respondem mais rapidamente que outras. Como exemplo, dores lombares de origem músculo-ligamentar com menos de seis meses de duração exigem, em média, cinco sessões até o seu controle.

QUANDO POSSO INTERROMPER O TRATAMENTO?
Geralmente a alta acontece na ausência dos sintomas que levaram o paciente ao consultório. Em princípio sessões de manutenção não são necessárias, mas o paciente deve retomar o tratamento se notar que os sintomas estão reaparecendo. Neste caso, quanto mais cedo, mais rápido o resultado.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

O que é stress?

Trata-se de um "alerta" do organismo que prepara o indivíduo para reagir a uma ameaça externa (ex.: susto, fuga, briga, etc). Esta ameaça desencadeia alterações neuro-hormonais, ou seja, o cérebro libera substâncias (hormônios) que irão modificar todo o funcionamento do organismo. O stress pode estar presente na vida de todas as pessoas, independente de sexo, idade, profissão ou posição social. A reação do stress deixa de ser normal, quando, em algumas situações torna-se crônica e passa então a causar uma série de doenças graves, agravar outras existentes e até mesmo levar á morte. Com isso passam-se meses e anos e quando nos damos conta uma sensação de falta de controle sobre nossas próprias vidas nos assola a mente gerando altos níveis de ansiedade e angústia que acabam por predispor o aparecimento do stress e suas desagradáveis consequências. Diante da impossibilidade de fugirmos das tensões e pressões do dia-a-dia nos vemos impelidos a aumentar nossos conhecimentos sobre o stress e seus mecanismos para que possamos evitá-lo e com isso abrirmos a possibilidade de uma vida com mais qualidade e equilíbrio.
O stress pode acometer qualquer pessoa a qualquer momento de sua existência (infância, fase adulta ou na velhice). É importante destacar que o mecanismo do stress é individual, ou seja, uma situação que para uma pessoa pode ser corriqueira, pode ser muito desgastante para outra. Isto acontece pelo fato de que cada ser humano tem um jeito de avaliar e resolver os problemas.
A descarga de vários hormônios pelo cérebro que ocorre na reação de stress visam preparar o indivíduo para enfrentar um determinado problema. Esta descarga gera uma série de alterações físicas no organismo que são: tensão muscular (os músculos se contraem), a pele fica retraída, o coração ameaça a bater rapidamente, a respiração é acelerada, a pupila se dilata, os pêlos ficam eriçados, existe um excesso de suor e em casos extremos pode ocorrer uma eliminação involuntária de fezes e urina. Quando todas essas reações ocorrem em um momento de "alerta" , por exemplo, um assalto, não significa que a pessoa esteja doente mas sim que ela está tendo uma reação normal do organismo a um fato inesperado ocorrido. Vale a pena salientar que estas reações não ocorre somente em situações negativas, elas aparecem também em ocasiões boas como paixão, uma grata surpresa, recebimento de uma boa notícia, etc. O stress causado por uma situação positiva costuma ser menos prejudicial ao organismo.

Massoterapia para o Alívio do Stress

A massoterapia pode ser um meio de contrabalançar as tensões do trabalho e as pressões do dia-a-dia. O homem nestes últimos anos tem acrescentado a sua vida complexidade e tensão. Nossas frustrações acontecem porque, em geral, não conseguimos ao menos resolver o mais banal dos nossos problemas. As exigências diárias da vida tornam cada vez mais difíceis escapar aos efeitos psicológicos desfavoráveis e crescentes que parecem avolumar-se em todos nós. Seja o que for às idas e vindas diárias, o custo crescente, o barulho e a fumaça da cidade, o desemprego e a violência gratuita. Achamos difícil um equilíbrio satisfatório e como resultado, nos tornamos vitimas da tensão e do stress.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O que é massoterapia chinesa?

A massagem é muito mais do que uma mera manipulação de tecidos. É uma forma de comunicação direta e simples entre o massoterapeuta e o paciente onde as mãos são receptores sensíveis. Durante a massagem, as mãos descobrem a geografia interna do corpo, revelando tensões, pontos doloridos, dores escondidas, pontos sensíveis, regiões congestionadas e inchadas. Na massagem, as mãos são canais de energia curativa, elas curam no nível físico, emocional e psíquico.
TUI NA é uma técnica de massagem chinesa que estimula todo o sistema músculo-esquelético do corpo e todos os órgãos internos. Uma vez reequilibrado o fluxo de energia, a mente e as emoções também são afetadas.
No aspecto físico , a massagem destina-se a melhorar o sistema circulatório, muscular e nervoso e ajudar também o corpo a assimilar os alimentos e a eliminar os produtos residuais.
No plano psicológico e emocional, os efeitos calmantes e tranqüilizantes da massagem têm ajudado muitas pessoas que sofrem de ANSIEDADE ou DEPRESSÃO, permitindo-lhes enfrentar de maneira mais construtiva os problemas e as preocupações do dia a dia e recuperar a autoconfiança .
É uma ferramenta utilizada como tratamento complementar para uma série de alterações. Ela promove o bem-estar físico e mental, alivia o estresse e as tensões do dia-a-dia e melhora a qualidade do sono devido ao profundo relaxamento experimentado pelo paciente durante a massagem. Além disso, o Tui Na está indicada nos quadros de reumatismo, dores articulares, problemas da coluna vertebral, artrose e processos inflamatórios do sistema músculo-esquelético.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Artigo - Fobia de Dirigir

Psicoterapia Cognitivo-Comportamental Aplicada à Fobia de Dirigir
Elisa Sant’Anna Martins 1.



RESUMO


A fobia de específica de dirigir corresponde a um transtorno de ansiedade que há tempos vem sendo estudada pelos profissionais da área da saúde mental, devido ao grande número de indivíduos acometidos pelo problema. Neste artigo, serão descritas as causas e tratamentos dessa fobia sob o enfoque da psicologia cognitivo-comportamental, pois a mesma tem sido amplamente utilizada nos tratamentos, por mostrar eficácia num prazo curto de tempo. Serão abordadas técnicas cognitivas e comportamentais no tratamento como a dessensibilização sistemática, exposição ao vivo, reestruturação cognitiva, entre outras.

Palavras–chave: Transtornos de ansiedade, fobia de dirigir, terapia cognitivo-comportamental, técnicas de modificação do comportamento.

INTRODUÇÃO

A terapia cognitivo-comportamental (TCC), constitui-se de uma intervenção direta, objetiva e orientada para as metas, enfocando os fatores cognitivos e comportamentais no tratamento dos transtornos de ansiedade. Esta abordagem psicológica há tempos tem proposto e divulgado diversas técnicas no tratamento das fobias.
Segundo Bernik e Lotufo-Neto apud Gentil e Lotufo-Neto (1996), foi somente a partir de 1870 que surgiram descrições acuradas a respeito dos quadros fóbicos, iniciado pela contribuição de Westphal sobre agorafobia. Contudo, foi somente no ano de 1947 que receberam diagnósticos próprios na Classificação Internacional de Doenças (CID) e no ano de 1952 na Classificação da Associação Psiquiátrica Americana (DSM).
De acordo com os autores, Marks em 1970 classificou os quadros fóbicos em agorafobia, fobia social e fobias específicas. Esta classificação foi utilizada na DSM-III, DSM-IIIR e no CID-X.
Costa e Lanna apud Rangé (2001), salientam que diversos estudos demonstram que as fobias específicas são os problemas mais comuns na área dos transtornos fóbicos.
Já Buchalla (2003) sustenta que duas de cada dez pessoas estão propensas a desenvolver algum tipo de fobia.
Cordioli e Teruchkin (2004) afirmam que a fobia corresponde a um medo persistente, desproporcional e irracional de objetos, situações ou atividades que não são perigosas, mesmo a pessoa sabendo que o seu medo não é justificado.
Marks apud Cordioli e Teruchkin (2004), dividiu as fobias em dois grupos:
· Fobias a estímulos externos: agorafobia, fobia social, fobia a animais e a outros estímulos específicos;
· Fobias a estímulos internos: fobias de doenças e fobias obsessivas como o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
De acordo com o DSM-IV-TR (2002), existem subtipos específicos que indicam o foco do medo da fobia específica. São eles:
· Tipo animal: medo de animais ou insetos podendo se iniciar na infância;
· Tipo ambiente natural: medo de objetos ou situações do ambiente natural como tempestades, água, etc., podendo se iniciar na infância;
· Tipo sangue (injeção/ferimentos): medo de ver sangue, ferimentos ou por temer a se submeter a procedimentos médicos;
· Tipo situacional: o medo é causado por uma situação específica, como andar de elevador, transportes coletivos, dirigir, permanecer em locais fechados, etc. Ele tem distribuição bimodal de idade de início, com pico na infância e outro na metade da faixa dos 20 anos de idade;
· Outro tipo: medo de outros estímulos como asfixia, vômitos, contrair doenças, etc.
O DSM-IV-TR (2002) ainda estabelece critérios diagnósticos para a fobia específica como:
a) Medo acentuado persistente ou irracional desencadeado pela presença ou antecipação do objeto fóbico;
b) A exposição ao estímulo fóbico provoca uma resposta de alta ansiedade, podendo se tornar Ataques de Pânico ligado à situação fóbica;
c) O indivíduo reconhece que o medo é excessivo e irracional;
d) A situação fóbica é evitada com muita ansiedade e sofrimento;
e) A recusa, a antecipação ansiosa e o sofrimento interfere significativamente na rotina normal do indivíduo;
f) Em indivíduos com menos de 18 anos, a duração mínima é de seis meses;
g) A ansiedade, os ataques de pânico ou a esquiva fóbica associados com o objeto ou situação específica não são explicados por outro transtorno mental como: Transtorno Obsessivo-Compulsivo, Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Transtorno de Ansiedade de Separação, Fobia Social, Transtorno de Pânico com Agorafobia ou Agorafobia Sem Histórico de Transtorno de Pânico.
Com relação à fobia específica de dirigir, Vieira (2004) defende que a enfermidade começou a ser estudada em meados dos anos 70 e atualmente é tratada em clínicas de psicologia e auto-escolas especializadas.
Prado e Carvalho (2004) defendem que o medo de dirigir pode estar vinculado a alguns motivos como:
· Trauma psicológico: alguma experiência traumática com acidentes de trânsito;
· Problemas emocionais: baixa auto-estima, insegurança, ansiedade, angústia e timidez;
· Pouco conhecimento acerca do funcionamento do veículo;
· Falha no sistema de trânsito.
Os autores indicam que a fobia de dirigir aparece na hora em que a pessoa precisa conduzir o seu veículo. Neste momento, ela desencadeia a ansiedade apresentando sintomas fisiológicos como sudorese, alteração da respiração, aceleração cardíaca, etc., comprometendo suas funções psicológicas no ato de dirigir, imobilizando-a.
Ballone (2004) afirma que ainda não se sabe a origem das fobias, podendo estar envolvidas heranças genéticas dos traços ansiosos de personalidade, aprendizagem das reações frente ao perigo e alterações dos neurotransmissores.



ETIOLOGIA



Segundo a abordagem comportamental, a etiologia das fobias não é conhecida e com isso, considera-se que sejam medos aprendidos, obedecendo a processos de aprendizagem (Costa e Lanna apud Rangé, 2001).
Os autores citados, estudos demonstraram que algumas pessoas podem se condicionar mais lentamente que outras nas fobias, afinal podem ser sujeitos introvertidos, com altos graus de neuroticismo e dependentes.
Cordioli e Teruchkin (2004) descrevem que o modelo comportamental considera as fobias como medos aprendidos por condicionamento ou por transmissão de informações ou instruções. Já de acordo com a abordagem cognitiva, a ansiedade se dá por conseqüência da avaliação errada feita pelas pessoas da ameaça e perigo frente às situações ou estímulos e os recursos que possuem para enfrentá-los. Com isso, são evocados pensamentos automáticos de natureza catastróficos tomados como verdadeiros.


TRATAMENTO PSICOTERÁPICO


Na avaliação para o tratamento da fobia de dirigir, deve-se determinar a natureza do transtorno e a motivação para a psicoterapia e definir metas.
Como a fobia é um medo aprendido, na psicoterapia o fóbico vai “desaprender” o medo.
Na técnica da psicologia comportamental, utiliza-se a dessensibilização sistemática (DS), na qual o paciente é treinado com técnicas de relaxamento no consultório a vivenciar o medo numa seqüência de situações que produzem a fobia em graus crescentes, associado ao relaxamento muscular (Costa e Lanna apud Range, 2001).
Segundo os autores com a DS, utiliza-se a exposição ao imaginário, expondo ao paciente de maneira lenta e repetidas vezes, estímulos que desencadeiam respostas de ansiedade. Na exposição ao vivo, não há relaxamento, podendo em algumas situações utiliza-se de técnicas de respiração como a diafragmática. Nesta exposição o terapeuta juntamente com o paciente elabora uma escala hierárquica da situação da fobia, a partir do menor para o maior grau de ansiedade.
No caso da fobia de dirigir, é feita uma escala das situações ansiogências até as mais altas e insuportáveis ao paciente. Após é aplicado a DS com técnicas de relaxamento expondo ao imaginário situações frente a ansiedade de dirigir das suportáveis para as mais insuportáveis. Após esta etapa, faz-se a DS com a exposição ao vivo, real, levando o paciente até o carro e vivenciando a fobia.
Na técnica da psicologia cognitiva, é elaborada a reestruturação cognitiva com o intuito de fazer o paciente identificar os pensamentos distorcidos e substituí-los por pensamentos reais e objetivos acerca da fobia específica. São modificados valores e crenças do sujeito.
Neste caso, o paciente registra os pensamentos disfuncionais e as reações psicológicas e fisiológicas evocadas quando entra no carro e tem que dirigir. Após isso, trabalha-se em consultório questionando a veracidade dessas crenças irreais.
Salienta-se ainda que quando o paciente começa a perceber que é capaz de tolerar altos níveis de ansiedade sem se tornar incapacitado, pode aumentar seu autocontrole e desta forma diminuir a fobia.
Cordioli e Teruchkin (2004) indicam que o tratamento na fobia é breve, podendo variar de um a três meses, dependendo da relação terapêutica. As sessões devem ser semanais no início do tratamento e com o decorrer do processo psicoterápico, obedecer a espaços quinzenais e mensais como as sessões de reforço e prevenção da recaída.
Stringuetto e Castellón (2004) sustentam que deve-se aliar medicamentos como os antidepressivos quando a fobia está associada a quadros de depressão.
O tratamento baseado na abordagem cognitivo-comportamental tem sucesso em até 80% dos casos em apenas três meses de psicoterapia (Buchalla, 2003).


CONCLUSÃO


Sabe-se que é cada vez maior o número de pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade, podendo desencadear fobias específicas como a de dirigir. Essa fobia comum atinge de igual forma pessoas de qualquer status intelectual, social e econômico.
Constata-se que em geral as pessoas só procuram ajuda quando se sentem incapazes de enfrentar sozinhas o problema, pois nos estágios iniciais, o medo parece tão absurdo que tentam vencê-lo por meio da razão.
Também outro fator que pode agravar o desenvolvimento da fobia é que a família e os amigos tendem a ridicularizar o comportamento fóbico.
Nos seres humanos as respostas de medo são acompanhadas por sintomas internos desagradáveis que funcionam como proteção ao perigo. A fobia de dirigir pode provocar atitudes características que podem ser observadas e descritas, tornando-se mais fácil a identificação do foco necessária ao tratamento psicoterápico.
Se a fobia de dirigir não receber intervenção adequada, o transtorno pode tornar-se presença constante. Assim, se o indivíduo não aprender a exercer controle rigoroso de seus pensamentos acerca dos perigos de dirigir, o medo se estenderá e ocupará momentos de vigília e até de sono.
Com isso, conclui-se que é muito difícil vencer o medo apenas pela força de vontade, sem ajuda especializada. Portanto, no momento em que o indivíduo admite que precisa de auxílio psicológico, está apto a enfrentar o tratamento, obter sucesso e conseguir superar o trauma.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BALLONE, G. J. Medos e Fobias & Outros Bichos. In: PsiqWeb Psiquiatria Geral, Internet. Disponível em . Extraído em 16/03/2004.
BERNIK, M. A., LOTUFO-NETO, F. Transtornos Fóbicos – Ansiosos. In: GENTIL FILHO, V. & LOTUFO-NETO, F. Pânicos, Fobias e Obsessões. São Paulo: Edusp, 1996.
BUCHALLA, A.P. Você Tem Medo de Quê? Revista Veja. São Paulo: Abril. 05. nov. 2003.
CORDIOLI, A.V., TERUCHKIN, B. Fobias Específicas: terapia cognitivo-comportamental. Internet. Disponível em . Extraído em 16/03/2004.
COSTA, M.R.S, LANNA, A. Fobias Específicas. In: RANGÉ, B. Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2001.
DSM-IV-TR. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PRADO, M.M.M., CARVALHO, R.C.A.L. Fobia e Trânsito. Internet. . Extraído em 16/03/2004.
STRINGUETO, K., CASTELLÓN, L. Você Tem Medo de Quê? Revista Isto É. São Paulo: Três Editorial. nº 1586. 23. fev. 2000.
VIEIRA, J.L. Meu Inimigo, O Carro. Revista Época. São Paulo, Globo. ed. 59. 05.set.1999.

Nota:
1. Psicóloga. Capacitação para Psicólogo Perito Examinador de Trânsito. Núcleo de Psicologia do Trânsito e Transporte (PSITRANS). Universidade Federal de Santa Catarina – Florianópolis, SC, Brasil. E-mail: elisasmartins@hotmail.com.

Indicações para Acupuntura e Massoterapia






Afecções físicas
  • Distensão muscular: Alívio da dor e desaparecimento dos sintomas em 82% dos casos
  • Dor cervical: Eficácia em 67% dos casos
  • Pescoço rígido: Cura obtida em 80% dos casos após 1 sessão
  • Dor aguda na coluna: Melhora imediata da dor, aumento significativo na flexão -extensão das costas, ganho na condição de manter o corpo ereto
  • Dor lombar: Eficácia em 72% dos casos (superior à medicação convencional)
  • Ciática - Acupuntura distal com agulha superficial: eficácia em 72% dos casos, acupuntura local com agulha profunda: eficácia em 96% dos casos
  • Inflamação no tórax e costelas: Cura obtida em 65% dos casos
  • Dor no joelho - Eletro-acupuntura: alivio completo da dor em 65% dos casos
  • “Cotovelo de tenista”: Eficácia em 62% dos casos e alívio da dor em 80% após a 1 sessão
  • Periartrite no ombro: Cura obtida em 66% dos casos
  • Fibromialgia: Melhora significativa
  • Fascite na planta do pé: Melhora significativa
  • Osteoartrite: Eficácia em 61% dos casos (superior à medicação convencional)
  • Artrite reumatóide: Acupuntura com alívio da dor e melhora dos sintomas gerais em 65% dos casos e eletro-acupuntura com alívio da dor em 90% dos casos
  • Gota/artrite: Melhora em 100% dos casos e redução do ácido úrico similar à medicação convencional
Afecções de pele
  • Acne: Shiatsu / tuina: a acne desapareceu em 42% dos casos após 30 dias de tratamento. Acupuntura - a acne desapareceu em 59% dos casos após 10 dias de tratamento
  • Eczema: Melhora razoável
  • Irritação na pele: Melhora significativa
  • Micose: Desaparecimento em 53% dos casos após 3 meses (eficácia superior ao tratamento com vitaminas C e E)
  • Herpes zoster: Desapareceram a dor após 1,5 a 6 dias
  • Psoriasis vulgar: Cura obtida em 85% dos casos
Afecções no pulmão e vias respiratórias
  • Gripe comum: Melhora razoável
  • Dor de garganta: Melhora em 90% dos casos
  • Amidalite: Alívio significativo da dor e da febre
  • Rinite alérgica: Eficácia em 97% dos casos (superior e mais duradoura que a medicação convencional)
  • Bronquite aguda: Melhora significativa
  • Asma: Efeito antiasmático em 93% dos casos e maior ventilação pulmonar em 68% dos casos
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica: Melhora significativa após 3 semanas
Afecções no coração
  • Hipertensão: Eficácia similar à medicação convencional, mas sem efeitos colaterais
  • Hipotensão: A pressão foi normalizada em 95% dos casos
  • Doença coronariana e angina: Melhora dos sintomas 85% dos casos, melhora na dor em 74% dos casos e melhora no eletrocardiograma em 69% dos casos
  • Doença cárdio-pulmonar crônica: Eficácia em 90% dos casos
  • Neurose cardíaca: Eficácia superior à medicação convencional
Afecções no fígado e vesícula biliar
  • Cólica biliar - Eletro-acupuntura: eficácia em 7 2% dos casos e acupuntura com eficácia em 94% dos casos
  • Cálculo na vesícula biliar: Cura obtida e melhoria das funções biliares em 92% dos casos
  • Hepatite B (vírus portador): O vírus ficou negativo em 30% dos casos, o organismo produziu anticorpos em 50% dos casos
Afecções no estômago e intestinos
  • Dor abdominal Shiatsu/tuina: melhora em 96% dos casos após 1.3min e com acupuntura, melhora em 98% dos casos
  • Cólica estomacal: Alívio da dor em 98% dos casos
  • Cólica intestinal: Alívio da dor em 98% dos casos
  • Espasmo gastro-intestinal: Alívio da dor em 98% dos casos após 30 min
  • Soluços: Melhora significativa
  • Náuseas e vômitos com eletro-acupuntura tem eficácia similar à medicação e somente com acupuntura, há eficácia em 90% dos casos. Com magneto-acupuntura há eficácia em 93% dos casos. Com moxabustão, há eficácia em 98% dos casos
  • Diarréia: Melhora significativa
  • Constipação: Melhora significativa
  • Hiperacidez no estômago: Eficácia em 95% dos casos
  • Gastrite crônica: Melhora significativa
  • Úlcera Acupressura: eficácia em 80% dos casos e acupuntura com eficácia em 97% dos casos
  • Cólon irritado: Melhora significativa em 93% dos casos
  • Enterite (inflamação bacteriana no intestino): Cura obtida em 87% dos casos
  • Hemorróidas (Moxabustão): cura obtida em 77% dos casos
Afecções no rins
  • Cólica renal: Alívio da dor em 100% dos casos
  • Cálculo renal com Eletro-acupuntura: pedras expelidas em 78% dos casos e somente com acupuntura, a cura é obtida em 90% dos casos
  • Retenção urinária traumática: Eficácia superior à medicação convencional
  • Incontinência: Melhora significativa
  • Desobstrução do trato urinário: Melhora em 85% dos casos
Afecções do sistema circulatório
  • Síndrome de raynaud (mãos e pés frios): Melhora significativa e aumento considerável do fluxo sanguíneo
  • Flebite: Melhora significativa
  • Dor em tromboangite: Eficácia em 93% dos casos
  • Excesso de gordura no sangue: Diminuição em 90% dos casos
Afecções do sistema nervoso
  • Enxaqueca: Eficácia em 80% dos casos
  • Tontura: Eficácia em 75% dos casos
  • Neuralgia do trigêmeo: Efeito analgésico em 100% dos casos
  • Neuralgia (dor dos nervos): Efeito analgésico em 100% dos casos
  • Dor radicular (raízes dos nervos) - Laser-acupuntura: melhora significativa
  • Distrofia reflexa do simpático: Melhora razoável
  • Lesão crânio-cerebral: Cura obtida em 86% dos casos
  • Arteriosclerose - Eletro-acupuntura: aumento da memória, da inteligência e da capacidade de cuidar de si mesmo em 68% dos casos
  • Coma: Recuperação em 59% dos casos
  • AVC - seqüela hemiplegia: Recuperação em 66% dos casos
  • AVC - seqüela perda da força muscular: Recuperação em 75% dos casos
  • AVC - seqüela desvio da boca e paralisia da fala: Recuperação em 76% dos casos
  • AVC - seqüela dificuldade de articular palavras: Eficácia em 90% dos casos
  • Paralisia facial: Cura obtida em 77% dos casos, acupuntura c/ transfixação de pontos: cura obtida em 91% dos casos e acupuntura c/ sangria: cura obtida em 96% dos casos

Afecções do sistema endócrino


  • Obesidade: Supressão do apetite em 95% dos casos
  • Diabetes mellitus: Redução do açúcar do sangue em 20% dos casos
Afecções dos órgãos dos sentidos
  • Sensibilidade nos olhos: Melhora em 50% dos casos
  • Dor nos olhos: Eliminação da dor em 90% dos casos
  • Secura nos olhos: Aumento significativo dos fluidos dos olhos
  • Conjuntivite: Melhora razoável
  • Vista turva: Cura obtida em 50% dos casos
  • Ataque súbito de surdez: Eficácia em 90% dos casos após 2 semanas
  • Zumbido no ouvido: Eficácia em 23% dos casos (superior à medicação convencional
  • Sangramento nasal: Cura obtida em 85% dos casos
  • Sinusite e obstrução nasal: Melhora significativa
  • Excesso de salivação: Diminuição da saliva em 97% dos casos
  • Falta de salivação: Aumento significativo da saliva
  • Inflamação na gengiva: Melhora razoável
  • Dor de dente pós-tratamento: Efeito analgésico com duração de 24 a 48 horas
  • Dor de dente pós-cirurgia: Efeito analgésico com duração de 2 a 3 horas
  • Dor de dente após extração: Melhora significativa
Afecções da cabeça
  • Dor de cabeça: Shiatsu / tuina - alívio imediato em 48% dos casos e acupuntura: alívio imediato em 66% dos casos. Com eletro-acupuntura, alívio imediato em 80% dos casos e diminuição da freqüência em 50% dos casos
  • Dor crânio-mandibular: eficácia similar ao tratamento convencional
  • Disfunção da ATM: Eficácia similar ao tratamento convencional
  • Espasmo facial: Shiatsu/tuina com eficácia em 40% dos casos e acupuntura com eficácia em 70% dos casos
Afecções psíquicas e psicossomáticas
  • Depressão: Eficácia similar à medicação convencional, mas sem efeitos colaterais
  • Ansiedade: Eficácia superior à medicação convencional
  • Insônia: O sono foi totalmente normalizado em 98% dos casos
  • Síndrome do stress competitivo: Eficácia em 93% dos casos
  • Esquizofrenia Laser-acupuntura: eficácia superior à da medicação convencional (78% dos casos)
  • Retardo mental: Aumento de 21% no quocient e de inteligência e aumento de 18% na adaptatividade social
Afecções masculinas
  • Impotência sexual (não orgânica): Eficácia em 60% dos casos
  • Ejaculação precoce: Eficácia em 83% dos casos
  • Inflamação na próstata: Alívio dos sintomas e melhora das funções sexuais superior à medicação convencional
Afecções femininas
  • TPM: Alívio completo dos sintomas, sem recorrência por 6 meses, em 92% dos casos
  • Dor menstrual: Melhora em 91% dos casos
  • Cistite: Moxa + shiatsu / tuina com eficácia em 88% dos casos após 1 a 2 meses de
    tratamento
  • Obstrução da trompa: Cura obtida em 81% dos casos
  • Policistos no ovário: Cura obtida em 94% dos casos
  • Infertilidade: Eficácia em 75% dos casos
  • Menopausa: Massagem + ventosa com eficácia em 77% dos casos
Gestação e amamentação
  • Enjôo: Acupressura com melhora em 20% dos casos, acupuntura com melhora em 69% dos casos, moxa com melhora em 97% dos casos
  • Correção da posição do feto: Moxa com eficácia em 93% dos casos (aumenta atividade fetal e encaixa a cabeça do bebê)
  • Indução ao parto: A dilatação do útero foi similar à oxitocina, as contrações uterinas foram inferiores à oxitocina
  • Dor do parto: Efeito analgésico considerado bom
  • Lactação deficiente: Eletro-acupuntura com aumento da lactação em 92% dos casos
Afecções infantis

  • Diarréia: 1 dia de tratamento com cura em 82% dos casos e 3 dias de tratamento com cura em 98% dos casos
  • Coqueluche: Cura obtida em 98% dos casos
  • Convulsão: Convulsões cessaram em 98% dos casos após 2 min de se colocar as agulhas
  • Obesidade infantil: Redução significativa dos níveis de gordura, glicose, hidrocortisona e tri-iodotironina
Dependência química
  • Álcool: Diminui a necessidade de ingerir álcool
  • Fumo: Aumento na vontade de não fumar em 13 % dos casos, redução no hábito de fumar em 20% dos casos e redução no prazer de fumar em 70% dos casos
  • Cocaína: Diminuição dos sintomas da abstinência em 44% dos casos
  • Heroína: Diminuição dos sintomas da abstinência (anorexia, suor espontâneo e insônia) e redução da freqüência do uso de heroína
  • Desintoxicação de álcool: Redução do álcool no sangue
  • Desintoxicação de tabaco: Redução da concentração de nicotina
Pós-operatório
  • Convalência: Efeito analgésico superior e mais rápido que a medicação convencional
  • Mal-estar e vômitos - Eletro-acupuntura: efeito inferior à medicação convencional (50% dos casos) e acupuntura com efeito similar à medicação convencional (90% dos casos)
  • Cirurgia de amídalas: Alívio significativo da dor e da salivação e acelera a cicatrização
  • Cirurgia de hemorróidas Melhora da dor e do desconforto em 77% dos casos
  • Cirurgia cerebral: Cura dos sintomas em 86% dos casos
  • Dor do pós-operatório: Reduz pela metade a quantidade de analgésicos narcóticos (ex. Morfina)
Câncer
  • Reações adversas ao tratamento de radioterapia e/ou quimioterapia - Náuseas, vômitos e falta de apetite foram eliminadas em 93% dos casos, tontura e cansaço foram minimizadas consideravelmente
  • Perda de leucócitos: Acupuntura: aumento dos leucócitos em 87% dos casos, moxa com aumento dos leucócitos em 90% dos casos
  • Dor causada por câncer: Analgesia imediata com efeito em 70% dos casos (similar à medicação convencional) e analgesia prolongada: efeito em 92% dos casos (superior à medicação convencional)
FONTE: Acupuncture:Review and analysis of reports on controlled clinical trials - OMS (Organização Mundial de Saúde). Extraído de: http://acupuntura.pro.br/oms/doencas-trataveis/

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Acupuntura Auricular ou Auriculoacupuntura


A Acupuntura Auricular é uma das terapias que funcionam através da energia vital que circula no corpo, por meio de um processo conhecido como meridianos, que estão distribuídos pelo corpo humano e estabelecem conexão com as orelhas, que por sua vez, se relacionam com todas as partes do corpo e dos órgãos internos via cérebro.
A Acupuntura Auricular é um poderoso instrumento no tratamento de diversas doenças, como: dores provocadas por reumatismos, enxaquecas, dores de coluna, contusões, cólicas menstruais, inflamações de quaisquer natureza, alívio de dores em geral, apoio contra o tabagismo, no emagrecimento e a insônia, restabelece o equilíbrio do organismo para a manutenção da saúde. Os resultados obtidos são rápidos e eficientes, pois ao tratarmos os pontos auriculares, estamos estimulando o próprio organismo a se curar, fazendo com que ele produza substâncias que venham restabelecer o equilíbrio do organismo, resultando na recuperação da saúde.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Florais Australianos - Sistema Bush



As Essências Florais do Bush Australiano – as Bush Flower Essences of Austrália – produzidas por Ian White, nasceram na década de 80.
Uma das coisas mais incríveis a respeito das essências florais são as bênçãos de flores endêmicas (endêmicas significa que só crescem naquele lugar) de locais tão difíceis de se alcançar como as altas montanhas da Serra Nevada na Califórnia, ou o Deserto da Austrália, ou as remotas áreas do longínquo Alaska, se fazem ao nosso alcance através das Essências Florais. Além das essências florais da Austrália nesses últimos anos, Ian White preparou e pesquisou novas essências que ele chama de White Light Essences. Essas novas essências são uma captação das forças espirituais existentes em determinados locais do mundo como Matchu pitchu no Peru, Ilha de Iona na Escócia, a formação rochosa dos Katajutas na Austrália Central, e de outros lugares considerados igualmente sagrados.

Hipnose e Terapia Cognitivo Comportamental

Há comprovação científica de que a hipnose pode potencializar a terapia cognitivo-comportamental (TCC) em psicoterapia. A TCC se concentra...