CRP 12/04236 Psicóloga Cognitivo-Comportamental, Psicopedagoga, Acupunturista e Hipnoterapia. Rua Monsenhor Topp, 71, sala 201. Centro. Florianópolis/SC. CEP: 88050-500. Tel: (48) 996307086 Whats E-mail: elisasmartins@hotmail.com @elisasmartinspsicologa
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quinta-feira, 9 de abril de 2020
sexta-feira, 27 de março de 2020
segunda-feira, 23 de março de 2020
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Christmas Blues: as crises, ansiedades e depressões em épocas de final de ano
O Natal é um período considerado de alegria e esperanças. Normalmente é assim, mas para muitas pessoas pode ser uma época muito triste acompanhada por sentimentos de solidão, desamparo e desânimo.
Essa condição é chamada Depressão de Natal ou "Christmas Blues". A expressão inglesa “Christmas Blues” refere-se a uma tristeza natalícia. Pode ser desencadeado perante determinados contextos de vida e memórias negativas associadas ao Natal.
Este é um período que simboliza encerramento, conclusão e como todo fim, gera tristezas e ansiedades. Existe uma mistura de sentimentos como melancolia com frustração, pela revisão dos eventos vividos durante o ano que está acabando e as expectativas do que virá no próximo ano.
O mês de Dezembro pode funcionar como gatilho para pessoas depressivas e ansiosas, tanto em evidenciar a doença para quem tem predisposição como ampliar quadros já identificados.
Natal e réveillon retratam a imagem de que ser feliz é uma obrigação. Família e amigos reunidos, presentes, decoração de Natal e muitas fotos. Configura-se, então, o compromisso de se estar feliz, pleno. Aqueles que não tem esse cenário em família no fim de ano, o sentimento pode ser de melancolia, tristeza e solidão.
A saudade de um ente querido e as lembranças da infância também podem ser desencadeadoras de crises natalinas. Para lidar com os acontecimentos, deve-se diminuir as expectativas e transformar o natal e réveillon em duas noites "normais", estar em companhia de algum amigo ou familiar e não fazer grandes projetos (expectativas irrealizáveis) para iniciar em janeiro do próximo ano e sim, planejar metas de futuro realísticos e concretos com listas de prioridades.
É importante se permitir estar triste ou saudoso. Esses são sentimentos normais particularmente dessa época. E se esses sentimentos forem muito intensos ou persistirem após as épocas de festas, não hesite em procurar ajuda, entrar em contato com um Psicologo, que vai poder avaliar o caso, tratar e se for necessário, também encaminhar para o tratamento multiprofissional da psiquiatria.
sábado, 8 de junho de 2019
Terapia Cognitivo Comportamental: objetivos e algumas técnicas
A TCC é uma abordagem clínica, ou seja, é uma das teorias que podem basear o atendimento psicoterapêutico. Ela se destaca por sua base científica — os precursores da terapia cognitivo-comportamental partiram do método científico e consideraram os conhecimentos sobre comportamento e neurociência.
Foi com esse histórico que surgiu a abordagem, que busca analisar a relação entre nossos pensamentos, sentimentos e modos de agir. Ou seja, o terapeuta TCC entende que aquilo que uma pessoa faz se baseia no que ela pensa e em como ela se sente diante das situações da vida.
O foco da terapia são as dificuldades vivenciadas nessa relação entre emoção, pensamento e comportamento. Assim, são feitas intervenções diretas para a modificação de aspectos disfuncionais e a sua substituição por processos mais saudáveis.
Depois de fazer a identificação dos problemas e compreender o que está por trás deles, o terapeuta cognitivo-comportamental faz uso das técnicas de intervenção. Para isso, ele considera tanto as particularidades das demandas quanto o grau de sofrimento do paciente. Conheça a seguir algumas das técnicas mais utilizadas na TCC:
- Psicoeducação
- Registro de pensamentos disfuncionais
- Questionamento socrático
- Técnicas de exposição
- Dessensibilização sistemática
- Técnicas de relaxamento
- Técnicas de habilidades sociais
- Enfrentamento do estresse
- Troca de papéis
- Parada do pensamento e treino em autoinstrução
A abordagem cognitivo-comportamental acredita que as crenças e pensamentos disfuncionais são a base das dificuldades e transtornos do paciente. Logo, as intervenções que o psicólogo utiliza permitem superar esses problemas por meio da reestruturação da cognição e do comportamento.
Ao passar por essas técnicas, o paciente compreende a relação entre o que ele acredita, sente e como se comporta. É possível identificar as crenças distorcidas que sustentam seu sofrimento e, então, questionar esses pensamentos, fazendo com que cedam espaço para cognições mais saudáveis.
Com a mudança nas representações mentais, as crenças se tornam mais flexíveis e realistas. Dessa forma, o paciente deixa de ser controlado por pensamentos irracionais e conquista mais equilíbrio emocional. Como resultado, ele integrará com mais saúde sua cognição, comportamento e emoções.
O objetivo da terapia cognitivo-comportamental não é apenas fazer com que a pessoa melhore dos sintomas que a fizeram procurar o psicólogo. Também existe o propósito de instrumentalizar o paciente com as técnicas a fim de que ele seja capaz de mediar sozinho seus processos mentais no futuro. Além disso, ele aprende a relaxar, a questionar os próprios pensamentos e a se comportar de forma mais saudável.
sábado, 16 de julho de 2016
Como a nossa alimentação pode desencadear /agravar as doenças de natureza emocionais
O estresse da vida moderna nem sempre é o grande vilão. O que acontece é que a depressão é causada, basicamente por problemas com algumas substâncias químicas cerebrais conhecidas como neurotransmissores. Estes neurotransmissores são formados a partir do que recebemos do ambiente, por exemplo, alimentação, influências físicas, etc.
Hoje em dia, consumimos coisas que há 100 ou 500 anos atrás, nunca consumíamos, e, pelo contrário, não consumimos coisas que há pouco tempo consumíamos. Tudo isto leva à enormes distorções em nossa neuroquímica cerebral, como se segue:
1 Consumimos muito pouco ácido fólico (frutas, verduras), que é uma substância essencial para os neurotransmissores.
2 Consumimos muitas substâncias que prejudicam o funcionamento dos neurotransmissores, por exemplo :
2.a. Todo tipo de óleo. O homem antigo não consumia óleos armazenados (p.ex., litros e mais litros de óleos de soja), óleos animais conservados (p.ex., manteiga de leite, creme de leite, leite gordo), óleos saturados, hidrogenados, gordura trans, frituras, etc. O óleo de nossa alimentação, enquanto “homem antigo”, “homem natural”, só vinha das próprias plantas (o próprio feijão em o seu óleo, o próprio arroz tem o seu óleo), ou, sobretudo, dos animais (as próprias carnes têm os seus óleos). Hoje já estamos consumindo um excesso, e todo tipo de gordura “não-natural”, gorduras que o homem antigo não consumia, e tudo isto prejudica enormemente o funcionamento dos neurotransmissores. Em alguns casos, estes neurotransmissores são aumentados abruptamente, causando até certo “bem-estar”, mas, quando caem, também abruptamente, depletam os estoques de neurotransmissores, gerando ou piorando estados de angústia, ansiedade, depressão.
3 Há várias substâncias químicas que ingerimos no dia a dia, sem o saber, e que são psicoativas, ou seja, agem no cérebro, para o lado ruim. Por exemplo: ciclamato, sacarina, sorbitol, acessulfame, aspartame, etc. Todas estas substâncias têm efeito cerebral, psiquiátrico, geralmente deletério. Igualmente, muitos condimentos, que contem a capsaicína, encontrada nas pimentas. A tiramina, também encontrada em conservas, enlatados, vinhos, queijos, frutas cristalizadas, frutas muito amadurecidas, também pode ter efeito deletério sobre a ansiedade e depressão, nestes casos podendo também produzir enxaqueca em pessoas que tem predisposição.
Substâncias excitantes são igualmente deletérias. Por exemplo, o efeito excitante do álcool, café, guaraná, chocolate, chá preto, coca-cola, energéticos, etc. E muitos caem no engodo, pois a curto prazo, a pessoa sente mais energia, força, prazer, humor. Isto sem falar na nicotina, cujos prejuízos não é preciso nem ressaltar.
4 Por outro lado, deixamos também de ingerir substâncias muito necessárias para a formação dos tais neurotransmissores, como por exemplo, o triptofano (pode ser consumido como leite desnatado), o magnésio (pode ser consumido como ervilha), vitaminas do Complexo B (sobretudo frutas e verduras). Deixamos também de consumir os “bons carboidratos”, que são os das frutas, verduras, mel - frutose, etc, e passamos a consumir só os carboidratos mais artificiais, ou seja, massas, trigo, arroz, açúcar- sacarose, etc.
5 Sobretudo no interior do país, foi-se deixando de consumir um produto essencial para gerar “bons ácidos graxos”, os peixes. A gordura destes , p.ex., ômega 3, é muito salutar e importante também para a formação dos neurotransmissores e funcionamento cerebral.
6 Outros elementos fundamentais para a formação de neurotransmissores são o exercicios físicos e a luz solar, hábitos também muito deixados de lado. Obesidade e a consequente apneia de sono são elementos que pioram ou cronificam a depressão.
7 Monóxido de carbono, chumbo, mercúrio, substâncias emitidas por poluição, escapamento de carros, sobretudo o primeiro, estão, também entre as mais deletérias, podendo levar, em alguns casos, da depressão até a demência. E hoje, com o aumento enorme do uso de carros, vivemos cada vez mais expostos a estas substâncias.
Fonte: dm.com.br
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Lista de Verificação das Distorções Cognitivas
Distorções cognitivas ão formas de pensar distorcidas da realidade, padronizadas pelos eventos da vida e que geram grande sofrimento para si próprio ou para os outros com quem convive.
São expressas em pensamentos automáticos disfuncionais, sendo um processamento de informações emocionais equivocado onde, nossos esquemas mal adaptativos distorcem a realidade para que esta se torne condizente com nossas crenças centrais de desamparo, desamor e desvalorização.
Uma psicoterapia bem conduzida, vai orientar o paciente a identificar as suas crenças centrais irracionais e, consequentemente suas distorções cognitivas. O próximo processo, é a reestruturação cognitiva, para gerar respostas mais adaptativas.
ERROS DE PENSAMENTOS MAIS COMUNS/ ARMADILHAS COGNITIVAS DESENCADEADAS POR ERROS DE PENSAMENTO:
1- Leitura mental: Você imagina que sabe o que as pessoas pensam sem ter evidências suficientes. A pessoa acha que sabe o que os outros estão pensando e não considera outras possibilidades mais prováveis. Por exemplo: “Ele acha que sou um fracasso”. “Ele está pensando que eu não sei nada sobre esse projeto.” “Ele pensa que sou uma idiota.” É possível perceber essa distorção cognitiva quando apresenta-se um trabalho acadêmico em público, pois normalmente a pessoa estará fazendo a seguinte leitura mental: “Ele está me olhando assim pois deve estar pensando que estou falando abobrinhas.”
2- Adivinhação do futuro: Você prevê o futuro – que as coisas vão piorar ou que há perigos pela frente. Você acredita que o que aconteceu ou vai acontecer é tão terrível e insustentável que não será capaz de suportar. A pessoa prevê o futuro negativamente sem considerar outros resultados mais prováveis .Por exemplo: “Seria horrível se eu fracassasse” , “Vou ser reprovado no exame” ou “Não conseguirei o emprego”
3- Catastrofização: É quando nós aumentamos a gravidade das coisas, transformando uma dificuldade em uma impossibilidade, e uma situação difícil em uma catástrofe. Meu filho ainda não chegou, deve ter acontecido algo ruim. Esperarei mais um pouco, pois não conseguirei dormir mesmo”, ou “Meu namorado não atende o celular, deve estar com outra. Tudo está bem entre nós, mas sei que logo começará a me desapontar, pois não chegou ainda”.
4- Rotulação : Você atribui traços negativos a si mesmo e aos outros. Quando a pessoa habitua-se a colocar um rótulo global e fixo sobre si mesmo ou sobre os outros sem considerar as ocorrências. Por exemplo: “Sou indesejável” ou “Ele é uma pessoa imprestável” ou “Eu sou idiota mesmo!” ou “Quão burra eu sou! ou” “Ele é um simplório!” ou “Os homens são todos iguais!” Esses rótulos são simplesmente abstrações que levam à raiva, ansiedade, frustração e baixo amor próprio.
5- Desqualificação dos aspectos positivos: Você afirma que as realizações positivas, suas ou alheias, são triviais.”. A pessoa diz para si mesmo que experiências, atos ou qualidades positivos não contam. Por exemplo: “É isso que se espera das esposas – de modo que não conta quando ela é legal comigo” ou “ Esses sucessos são fáceis, de modo que não importam” “Eu fiz bem aquele projeto, mas isso não significa que eu seja competente; eu apenas tive sorte.” A pessoa rejeita experiências positivas insistindo que elas não contam. Desqualificar o positivo tira a alegria da vida e faz a pessoa se sentir inadequada e não recompensada. Este é o preço que a pessoa paga por não qualificar as coisas que acontecem em seu cotidiano.
6- Filtro negativo : Você foca quase exclusivamente os aspectos negativos e raramente nota os positivos. Por exemplo: “Veja todas as pessoas que não gostam de mim”.
7- Supergeneralização: Você percebe um padrão global de aspectos negativos com base em um único incidente. A pessoa tira uma conclusão negativa radical que vai muito além da situação atual. Exemplo: “Nessa escola não tenho amigos, assim como era no colégio anterior.” A pessoa vê um episódio negativo como uma rejeição amorosa e estabelece um padrão de pensamento para situações similares. Outros exemplos comuns: “Todos os meus namorados irão me trair.”, “Isso geralmente me acontece. Parece que eu fracasso em muitas coisas”.
8- Pensamento dicotômico: Pensamento preto-e-branco, polarizado e tudo ou nada, é 8 ou 80: A pessoa vê uma situação em apenas duas categorias em vez de em várias alternativas. Exemplo: “Se eu não for um sucesso total, eu serei um fracasso.” A pessoa perfeccionista normalmente faz uso constante desse erro de pensamento e isso faz com que se sinta inadequado e desvalorizado quando o sucesso esperado não vem. Pensamentos dicotômicos tendem a contribuir para episódios depressivos e separações conjugais. Por exemplo: “Sou rejeitado por todos” ou “Tudo isso foi perda de tempo”.
9- Afirmações do tipo “deveria”: Você interpreta os eventos em termos de como as coisas devem ser, em vez de simplesmente concentrar-se no que elas são. Ditadura dos deverias: É muito comum em personalidades do tipo Obsessivo-Compulsiva, pois emprega constantemente os termos: “eu deveria”, “eu tenho que”. Pessoas com características perfeccionistas utilizam esse erro de pensamento diariamente gerando ansiedade constante. A pessoa também cria expectativas exageradas em relação ao comportamento dos outros, gerando afetos negativos quando estas não são preenchidas, bem como, adoecimento psicológico do tipo: estresse, ansiedade generalizada, depressão. E, também, acontecimentos indesejáveis como separação conjugal são pertinentes a esse tipo de distorção cognitiva. Bem como, conflitos entre pais e filhos, educadores e educandos, gerências e subordinados, entre outras relações interpessoais. Por exemplo: “Eu deveria me sair bem. Caso contrário, serei um fracasso”.
10- Personalização: Você atribui a si mesmo culpa desproporcional por eventos negativos e não consegue ver que certos eventos também são provocados pelos outros, quando a pessoa guarda para si mesmo a inteira responsabilidade sobre um evento que não está sob seu controle. Por exemplo: “Eu não cuidei bem do meu filho, por isso ele está internado no hospital”. “Meu namorado me traiu porque eu estava estressada.” “Meu casamento terminou porque falhei”.
11- Atribuição de culpa: Você se concentra na outra pessoa como fonte de sentimentos negativos e se recusa a assumir a responsabilidade da mudança. Por exemplo: “Estou me sentindo assim agora por culpa dela” ou “Meus pais são a causa de todos os meus problemas”.
12- Comparações injustas: Você interpreta os eventos em termos de padrões irrealistas, comparando-se com pessoas que se saem melhor do que você e concluindo, então, que é inferior a elas. Por exemplo: “Ela é mais bem-sucedida do que eu” ou “Os outros se saíram melhor do que eu no teste”.
13- Orientação para o remorso: Você fica preso à ideia de que poderia ter se saído melhor no passado, em vez de pensar no que pode fazer melhor agora. Por exemplo: “Eu poderia ter conseguido um emprego melhor se tivesse tentado” ou “Eu não deveria ter dito isso”.
14- E se…? Você faz uma série de perguntas do tipo “e se…” alguma coisa acontecer, e nunca fica satisfeito com as respostas. Por exemplo: “Sim, mas e se eu não conseguir respirar? “E se eu perder o emprego”?. Essa distorção gera muita ansiedade.
15- Raciocínio emocional: Você deixa os sentimentos guiarem sua interpretação da realidade. : A pessoa pensa que algo deve ser verdade porque “sente” (em realidade, acredita) isso da maneira tão convincente que acaba por ignorar ou desconsiderar fatos e evidências. Exemplo: “ Eu sei que eu faço muitas coisas certas no trabalho, mas eu ainda me sinto como se eu fosse um fracasso.”
Por exemplo: “Sinto-me deprimida; consequentemente, meu casamento não está dando certo”.
16- Incapacidade refutar: Você rejeita qualquer evidência ou argumento que possa contradizer os pensamentos negativos. Por exemplo, quando você pensa “Não sou digna de amor”, rejeita como irrelevante qualquer evidência de que as pessoas gostem de você. Consequentemente, o pensamento não é refutado. Outro exemplo: “Esse não é o problema real. Há problemas mais profundos, Existem outros fatores.
19- Foco no julgamento: Você avalia a si próprio, os outros e os eventos em termos de preto-e-branco (bom-mau ou superior-inferior), em vez de simplesmente descrever, aceitar ou compreender. Está continuamente se avaliando e avaliando os outros segundo padrões arbitrários e concluindo que você e os outros deixam a desejar. Você se concentra nos julgamentos dos outros e de si mesmo. Por exemplo: “Não tive um bom desempenho na faculdade” ou “Se eu for aprender tênis, vou me sair mal” ou “Veja como ela faz sucesso. Eu não consigo.”
Fonte: LEAHY, R. L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta Porto Alegre: Artmed, 2006. 336p.
domingo, 7 de julho de 2013
Terapia Focada em Esquemas: Mais uma vertente da Terapia Cognitivo-Comportamental
Jeffrey Young desenvolveu um tipo de terapia dentro do modelo cognitivo-comportamental, o qual denominou de Terapia dos Esquemas ou Terapia Focada em Esquemas. Inicialmente pensou nessa abordagem para tratar os transtornos de personalidade graves, mas atualmente é indicada para todos os desajustes psicológicos.
Essa modalidade de terapia possui algumas variações frente à Terapia Cognitivo-Comportamental tradicional. Como as pessoas podem possuir um maior ou menor identificação com alguns dos esquemas, ela pode também ser estendida a pessoas sem transtornos de personalidade grave.
Esses esquemas, os quais são a base da terapia de Young, são formados por memórias, emoções, sensações corporais e cognições e, constituem a base para a codificação, categorização e avaliação das experiências e estímulos que as pessoas encontram e lidam no seu dia a dia.
O esquema direciona o pensamento. Quando os pacientes têm pensamentos automáticos negativos, esses foram gerados pelo esquema. Atitudes disfuncionais também são dirigidas pelos esquemas. Young e Beck postulam que o esquema é o nível mais profundo das cognições e que todo o restante surge do esquema.
A terapia focada no esquema compartilha os elementos que caracterizam a terapia cognitiva, sendo esses: o uso de técnicas de mudança sistemáticas, ênfase nas tarefas de casa, relacionamento terapêutico colaborativo e uso de uma abordagem empírica, onde a análise das evidências tem papel importante na mudança de esquemas.
Um diferencial na condução da Terapia dos Esquemas para a TCC tradicional é que a primeira, divide-se em dois momentos igualmente importantes: o primeiro consiste na identificação e avaliação dos esquemas iniciais desadaptativos presentes e consequentemente na escolha e planejamento das técnicas e instrumentos que serão utilizados e aplicados ao longo de todo o processo terapêutico. O segundo momento é direcionado à mudança desses esquemas, permeado por intervenções cognitivas, comportamentais, experienciais e interpessoais.
A meta do tratamento é aumentar o controle consciente do paciente sobre os seus esquemas. Para isso, são trabalhados alguns pontos, os quais visam auxiliar e facilitar esse processo para o paciente, sendo o enfraquecimento das memórias, sensações corporais, cognições e comportamentos ligados ao esquema, parte desse trabalho. A consciência psicológica, ou seja, a percepção e atenção do paciente frente a seus esquemas e quando eles estão sendo ativados ou perpetuados (reforçados) é objetivo fundamental a ser perseguido.
Para Young, nessa terapia é fundamental encontrar os motivos das dificuldades hoje sentidas pelo cliente, avaliar todos os esquemas e paradigmas criados na sua mente e analisar o que foi por ele construído, para que esses esquemas pudessem ganhar força e forma. Após esse levantamento, passa-se a intervenção mais consistentemente.
A Terapia do Esquema tem uma trajetória longa e árdua e, envolve a mudança comportamental, à medida que os pacientes aprendem a substituir estilos de enfrentamento desadaptativos por padrões comportamentais adaptativos. No entanto, os esquemas nunca desaparecem por completo, apenas ativam-se com menor frequência e o sentimento associado não é tão intenso. Os pacientes têm então uma visão mais positiva de si mesmos e respondem à ativação de seus esquemas de forma mais saudável através da consciência psicológica dos mesmos.
Fonte: YOUNG, Jeffrey (Org). Terapia do Esquema. Porto Alegre, Artmed, 2008.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Dossiê Ansiedade (Parte 1)
Pessoal
Seguem as descrições dos Transtornos mais comuns:
Neste mês estou escrevendo sobre os Transtornos de Ansiedade, pois essas patologias tem aumentado muito na população brasileira.
Segundo o Hospital das Clínicas de São Paulo, 25% da população brasileira sofrem de algum tipo de Transtorno de Ansiedade. Por isso, elaborei esse dossiê tão importante.
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM - IV), os Transtornos de Ansiedade podem ser divididos em:
- Agorafobia
- Ataque de Pânico
- Transtorno de Pânico Sem Agorafobia
- Transtorno de Pânico Com Agorafobia
- Agorafobia Sem História de Transtorno de Pânico
- Fobia Específica
- Fobia Social
- Transtorno Obsessivo-Compulsivo
- Transtorno de Estresse Pós-Traumático
- Transtorno de Estresse Agudo
- Transtorno de Ansiedade Generalizada
- Transtorno de Ansiedade Devido a uma Condição Médica Geral
- Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância
- Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação.
Seguem as descrições dos Transtornos mais comuns:
- Ataque de Pânico: Período distinto no qual há o início súbito de intensa apreensão, temor ou terror, freqüentemente associados com sentimentos de catástrofe iminente. Durante esses ataques, estão presentes sintomas tais como falta de ar, palpitações, dor ou desconforto torácico, sensação de sufocamento e medo de "ficar louco" ou de perder o controle.
- Agorafobia: É ansiedade ou esquiva a locais abertos ou situações das quais poderia ser difícil escapar ou nas quais o auxílio poderia não estar disponível, no caso de ter um Ataque de Pânico ou sintomas tipo pânico.
- Transtorno de Pânico Sem Agorafobia: Caracterizado por Ataques de Pânico inesperados e recorrentes acerca dos quais o indivíduo se sente persistentemente preocupado.
- Transtorno de Pânico Com Agorafobia: Ataques de Pânico recorrentes e inesperados com agorafobia.
- Fobia Específica: Caracteriza-se por ansiedade clinicamente significativa provocada pela exposição a um objeto ou situação específicos e temidos, freqüentemente levando ao comportamento de esquiva. Ex: fobia de elevador, altura, locais fechados (claustrofobia), bichos, dirigir, etc.
- Fobia Social: Caracteriza-se por ansiedade clinicamente significativa provocada pela exposição a certos tipos de situações sociais ou de desempenho, freqüentemente levando ao comportamento de esquiva.
- Transtorno Obsessivo-Compulsivo: Caracteriza-se por obsessões (pensamentos) e/ou compulsões (rituais que servem para neutralizar a ansiedade).
- Transtorno de Estresse Pós-Traumático: Caracteriza-se pela revivência de um evento extremamente traumático, acompanhada por sintomas de excitação aumentada e esquiva de estímulos associados com o trauma. Ex: ocorre após um sequestro, um assalto, etc.
- Transtorno de Estresse Agudo: Caracteriza-se por sintomas similares àqueles do Transtorno de Estresse Pós-Traumático, ocorrendo logo após um evento extremamente traumático.
- Transtorno de Ansiedade Generalizada: Caracteriza-se por pelo menos 6 meses de ansiedade e preocupação excessivas e persistentes.
- Transtorno de Ansiedade Devido a Uma Condição Médica Geral: Caracteriza-se por sintomas proeminentes de ansiedade considerados como sendo a conseqüência fisiológica direta de uma condição médica geral.
- Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância: Caracteriza-se por sintomas proeminentes de ansiedade, considerados como sendo a conseqüência fisiológica direta de uma droga de abuso, um medicamento ou exposição a uma toxina.
- Transtorno de Ansiedade Sem Outra Especificação: É incluído para a codificação de transtornos com ansiedade proeminente ou esquiva fóbica que não satisfazem os critérios para qualquer um dos Transtornos de Ansiedade específicos definidos nesta seção (ou sintomas de ansiedade acerca dos quais existem informações inadequadas ou contraditórias).
Acredita-se que os Transtornos de Ansiedade aumentaram nos últimos anos por três fatores:
- Ritmo da vida moderna: As regras da vida moderna são pluralistas, o ritmo está cada vez mais rápido e essa aceleração atinge o social, tecnologia e ambiente.
- Ausência generalizada de consenso sobre os valores e padrões que norteiam a vida
- Nível de alienação social promovido pela sociedade pós-industrial: Na vida moderna deslocamos-nos por avenidas de alta velocidade, alimentamo-nos de comida processada, vestimos roupas fabricadas há milhares de quilômetros e passamos grande parte do tempo na frente de telas da TV e computador.
Diferença entre Ansiedade e Transtornos de Ansiedade:
- Ansiedade: A ansiedade tem um componente positivo. Num nível gerenciável, nos faz traçar planos para o futuro, nos protege de perigos, etc.
- Transtorno de Ansiedade: Representado por um excesso de energia que está sendo canalizado a alguns sintomas. Em grau alto, faz com que a pessoa entre em sofrimento antecipatório, preocupações excessivas e contribui para o aparecimento de alguma psicopatologia.
Fonte:
BOURNE, E. J. Acabe Com a Ansiedade Antes que Ela Acabe Com Você: 10 Maneiras Simples Para Aliviar a Ansiedade, o Medo e a Preocupação. São Paulo: Gente, 2008.
DSM–IV–R. Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.
No decorrer do mês, serão postados mais textos sobre o Transtorno de Ansiedade, inclusive tratamentos.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Trem da Vida
Pessoal
Essa mensagem me marcou muito e serve de reflexão pra vocês, assim com serviu pra mim. É a mais pura verdade. A nossa vida pode ser comparada a um trem. Segue abaixo:
"Há algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma leitura extremamente interessante, quando bem interpretada.
Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.
Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco : nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível... mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem.
Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio. Outros encontrarão nessa viagem somente tristezas. Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o trajeto, atravessemos com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles... só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas... porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades ... acredito que sim. Me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido. Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste, mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram... e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem".Silvana Duboc
O Grande Axioma da Vida
Um dia me mandaram um e-mail muito interessante, na verdade um lição de vida. Compartilho com vocês, pois é o lema de minha vida:
"Outro dia recebi uma história muito interessante, chamada O Tesouro de Bresa, onde uma pessoa pobre compra um livro com o segredo de um tesouro. Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender esses idiomas, começam a surgir oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente (mas de forma segura) começa a prosperar. Depois ele precisa decifrar os cálculos matemáticos do livro. É obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro. O profissional que quiser ter sucesso e prosperidade precisa aprender a trabalhar a si mesmo com muita disciplina e persistência. Vejo com freqüência as pessoas dando um duro danado no trabalho, porque foram preguiçosas demais para darem um duro danado em si mesmas. O pior são os que acham que podem dar duro de vez em quando. Ou que já deram duro e agora podem se acomodar. Entenda: o processo de melhoria não deve acabar nunca. A acomodação é o maior inimigo do sucesso. Por isso dizem que a viagem é mais importante do que o destino. O que você é acaba sendo muito mais importante do que o que você tem. A pergunta importante não é "Quanto vou ter?", mas sim "No que vou me transformar?". Não "Quanto vou ganhar?" mas sim "Quanto vou aprender?". Pense bem e você notará que tudo o que tem é fruto direto da pessoa que você é hoje. Se você não tem o suficiente, ou se acha o mundo injusto, talvez esteja na hora de rever esses conceitos.O porteiro do meu prédio vem logo à mente. É porteiro desde que o conheço. Passa 8 horas por dia na sua sala, sentado atrás da mesa. Nunca o peguei lendo um livro. Está sempre vendo TV, ou reclamando do governo, do salário, do tempo. É um bom porteiro, mas em todos estes anos poderia ter se desenvolvido e hoje ser muito melhor do que é. Continua porteiro, sabendo (e fazendo) exatamente as mesmas coisas que sabia (e fazia) dez anos atrás. Aí reclama que o sindicato não negocia um reajuste maior todos os anos.Nunca o consegui fazer entender que as pessoas não merecem ganhar mais só porque o tempo passou. Ou você aprende e melhora, ou merece continuar percebendo exatamente a mesma coisa. Produz mais, vale mais? Ganha mais. Produz a mesma coisa? Ganha mesma coisa. Simples...Os rendimentos de uma pessoa raramente excedem seu desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes alguns têm um pouco mais de sorte, mas na média isso é muito raro. É só ver o que acontece com os ganhadores da loteria, astros, atletas. Em poucos anos perdem tudo. Alguém certa vez comentou que se todo o dinheiro do mundo fosse repartido igualmente, em pouco tempo estaria de volta no bolso de alguns poucos. Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é. Como diz o Jim Rohn, no que ele chama de o grande axioma da vida: "Para ter mais amanhã, você precisa ser mais do que é hoje". Esse deveria ser o foco da sua atenção. Não são precisos saltos revolucionários, nem esforços tremendos repentinos. Melhore 1% todos os dias (o conceito do kaizen), em diversas áreas da sua vida, sem parar. Mesmo que os resultados não sejam imediatos. Mesmo que superficialmente pareça que não está melhorando.Porque existe, de acordo com Rohn, um outro axioma - o de não mudar: a não ser que você mude quem você é, você continuará tendo o que sempre teve".
Autor Desconhecido
domingo, 2 de outubro de 2011
Componentes da Terapia Cognitivo-Comportamental
Viver bem é pensar bem, ou corretamente
A Terapia Cognitiva (TC) surgiu nos anos 60, com Aaron Beck, Albert Ellis e outros autores, a partir de trabalhos sobre depressão.
O modelo teórico da Terapia Cognitiva parte do princípio que as pessoas desenvolvem e mantém crenças de si e da vida, por vezes distorcidas, e agem em função delas. A modificação destas crenças, principalmente as que são a respeito de si mesmo, seria o principal objetivo da terapia.
Paralelo a isso, a primazia do ajuste cognitivo e o enfoque na experiência segundo o paciente juntam-se às técnicas de modificação do comportamento, da vertente behaviorista, e temos a criação da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).
De modo geral, a TCC trabalha com conceitos cognitivos, tais como:
Crença Central - crença a respeito de si e dos outros, geralmente bastante fixa e pouco flexível. Tem a ver com esquemas (que são formas de ver o mundo pradronizadas por nós mesmo ainda na infância). Crença Periférica ou Crença de Suporte - são as crenças derivadas da Central que dão suporte a ela, corroborando-a diante das situações cotidianas. Pensamento automático - pensamento que vêm a mente quando nos deparamos com situações-chave que fazem acionar a crença central.
As crenças são pensamentos sobre si mesmo, sobre os outros e sobre o mundo e a vida em geral. Na verdade, levamos nossa vida de acordo com nossas crenças, e são elas que estarão por trás de nossas vitórias e problemas. Portanto, conhece-las é uma parte indispensável no processo de capacitação emocional e auto-conhecimento.
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011
As Preocupações e a Terapia Cognitivo-Comportamental
A preocupação crônica é debilitante. Preocupações e medos são característicos de pessoas que sofrem de Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno Obsessivo Compulsivo, Fobia Social, Transtorno de Pânico, Depressão, entre outros. Dizer para a pessoa não se preocupar, não surte efeito algum. O modelo cognitivo-comportamental de preocupação foi elaborado nos últimos anos. Enfatiza-se o fato de que essas pessoas predizem em excesso os resultados negativos, ignoram informações sobre a probabilidade inicial dos acontecimentos, subestimam sua capacidade de lidar com aspectos negativos, mantém padrões exigentes de perfeccionismo e extrema necessidade de aprovação, não tolerando a incerteza e a ambigüidade. Achados empíricos sugerem que a preocupação inibe a estimulação fisiológica dos sentimentos desagradáveis, resultando na incubação dos pensamentos de preocupação que retornam mais tarde, quanto no aparente esforço da preocupação, em curto prazo, por meio da supressão emocional. Muitas pessoas que se preocupam acreditam que isso as protegem contra eventos negativos e as prepara contra eles, previnindo-os. O ideal é trabalhar em terapia para reduzir a sua quantidade e o aspectos negativos que podem acarretar para a qualidade de vida da pessoa.
Fonte: LEAHY, R. Técnicas de Terapia Cognitiva: Manual do Terapeuta. Porto Alegre: Artmed, 2006.
domingo, 1 de março de 2009
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
O que é e para que serve a Terapia Cognitivo-Comportamental?
A terapia cognitivo-comportamental é focada no presente e orientada para a resolução de problemas (problemas atuais). Nela aprende-se habilidades específicas que podem ser usadas para o resto da vida, afinal visam a identificação dos pensamentos distorcidos, modificar crenças e mudar comportamentos. A eliminação dos sintomas se dá por meio de técnicas cognitivas e comportamentais.
De acordo com a Terapia Cognitiva os indivíduos atribuem significado a acontecimentos, pessoas, sentimentos e demais aspectos de sua vida, com base nisso comportam-se de determinada maneira e constroem diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre sua própria identidade. As pessoas reagem de formas variadas a uma situação específica podendo chegar a conclusões também variadas.
O mundo é considerado como constituinte de uma série de eventos que podem ser classificados como neutros, positivos e negativos, no entanto a avaliação cognitiva que o sujeito faz destes acontecimentos é o que determina o tipo de resposta que será dada na forma de sentimentos e comportamentos.
O ponto de partida do tratamento é a fonte de sofrimento do cliente, ou seja, a partir das distorções que estão ocorrendo na forma do sujeito avaliar a si mesmo e ao mundo. Denominam-se “esquemas” a base para a avaliação das experiências. As estruturas cognitivas organizam-se em níveis nos quais os esquemas encontram-se no núcleo. Durante a terapia procura-se explorar cada um destes níveis de organização, partindo dos pensamentos automáticos até chegar ao sistema de crenças do sujeito. Então as crenças são testadas a partir de argumentos e propostas de exercícios que o paciente realizará durante a terapia e em demais contextos.
Um dos objetivos da TCC é corrigir as distorções cognitivas que estão gerando problemas ao indivíduo e fazer com que este desenvolva meios eficazes para enfrentá-los. Para tanto são utilizadas técnicas cognitivas que buscam identificar os pensamentos automáticos, testar estes pensamentos e substituir as distorções cognitivas. As técnicas comportamentais são empregadas para modificar condutas inadequadas relacionadas com o transtorno psiquiátrico em questão.
O processo de coleta de dados a respeito de uma pessoa inicia-se normalmente com uma série de entrevistas posteriormente complementadas com instrumentos padronizados de avaliação e medida.
O terapeuta deve procurar formas de, durante as entrevistas iniciais, poder ir identificando ou, pelo menos, levantando hipóteses sobre quais são os problemas atuais, como se desenvolveram e como são mantidos; que pensamentos e crenças disfuncionais estão associados a estas situações e quais são as reações emocionais, fisiológicas e comportamentais relacionadas ao pensamento; que experiências passadas contribuem para seu problema atual; que regras ou suposições podem estar subjacentes ao pensamento; que estratégias – cognitivas, afetivas e comportamentais – têm sido utilizadas para lidar com as crenças disfuncionais; e que eventos estressores contribuíram para o surgimento do problema ou inibiram o funcionamento das estratégias adaptativas.
Investigação Cognitiva
· História de Vida
· Origem e Desenvolvimento das Crenças
· Crenças Centrais e Intermediárias
· Que experiências contribuíram para o desenvolvimento e manutenção da crença central?
· Qual é a crença mais central sobre si mesmo?
· Que suposição positiva o ajudou a lidar com a crença central?
· Qual é a contraparte negativa para essa suposição?
· Estratégias Comportamentais
· Que comportamentos o ajudam a lidar com a crença?
· O que o cliente fez então?
· Lista de Problemas
· Fatores Precipitantes e Situações Ativadoras
· Medidas Padronizadas e Complementares
· Hipóteses Diagnósticas e de Trabalho
· Metas e Intervenções
A visão teórica sobre certas características da personalidade e da conduta e sobre seus distúrbios separa a abordagem racional-emotiva, no referente a pontos significativos, da teoria subjacente à maior parte das outras abordagens à psicoterapia.
Definida como "pensamento e comportamento irracionais", a neurose é um estado natural do homem, que aflige a todos em certo grau. Este estado encontra-se profundamente inquietado, simplesmente porque somos seres humanos e vivemos com outros seres humanos, em sociedade.
Os fenômenos psicopatológicos são originalmente aprendidos e agravados pela inscrição de crenças irracionais dos outros significativos durante a infância. No entanto, nós mesmos reincutimos as falsas crenças de forma ativa, por meio de processos de auto-sugestão e auto-repetição. Assim, deve-se em grande parte à nossa própria repetição de pensamentos irracionais, objeto de reedoutrinação precoce, mais do que à repetição por parte dos pais, o fato de se manterem vivas e atuantes, dentro de nós, atitudes disfuncionais.
A terapia argumenta que as pessoas não necessitam ser aceitas e amadas, muito embora isto seja algo a desejar. O terapeuta ensina ao cliente a maneira de não se sentir ferido, mesmo quando não é aceito e amado pelos outros significativos. Ainda que permitindo às pessoas se sentirem tristes por não serem aceitas, a terapia tenta auxiliá-las a encontrar formas de superar todas as manifestações intensas de depressão, dor, desvalorização e ódio.
A terapia formula a hipótese de que, em razão de sermos criados dentro da sociedade, tendemos a nos tornar vítimas de idéias sem fundamento, tendemos a continuar a nossa própria reendoutrinação incessante com essas idéias, de uma forma impensada e auto-sugestiva, mantendo-as consequentemente atuantes em nosso comportamento manifesto. Algumas das principais idéias irracionais por nós internalizadas e que conduzem inevitavelmente à uma vida autoderrotiva são as seguintes:
· A idéia de que o ser humano adulto tem uma necessidade terrível de ser amado ou aprovado virtualmente por toda outra pessoa significativa de sua comunidade;
· A idéia segundo a qual é preciso ser totalmente competente, adequado e bem-sucedido quanto a todos os aspectos possíveis, caso o indivíduo queira considerar-se alguém de valor;
· A idéia de que certas pessoas são más, perversas e infames e deveriam ser severamente acusadas e punidas por sua maldade;
· A idéia de ser mais fácil evitar certas dificuldades da vida e responsabilidades próprias, do que enfrentá-las;
· A idéia de uma situação de pavor e catástrofe quando as coisas não ocorrem como as gostaria realmente que ocorressem;
· A idéia de que a infelicidade humana decorre de causas externas e as pessoas possuem pouca ou nenhuma capacidade para controlar seus sofrimentos e perturbações;
· A idéia de ser a história passada um importante fator determinante do comportamento presente e de que, pelo fato de alguma coisa certa vez ter afetado muito a vida de alguém, deverá ter efeitos semelhantes indefinidamente.
Atuação da TCC:
· Consegue fazer com que o cliente se defina quanto a algumas idéias irracionais de base, as quais motivam uma grande soma de comportamento perturbado;
· Desafia os clientes a validarem suas idéias;
· Demonstra aos clientes a natureza ilógica de seu pensamento;
· Usa uma análise lógica para restringir as crenças irracionais dos clientes;
· Mostra como tais crenças são inoperantes e como levarão a futuros distúrbios emocionais e comportamentais;
· Explica de que maneira essas idéias podem ser substituídas por idéias mais racionais;
· Ensina aos clientes como aplicar a abordagem científica ao seu pensamento, a fim de poderem observar e minimizar idéias irracionais presentes e futuras.
O papel do cliente é em muito semelhante ao de um aluno, ou aprendiz. A psicoterapia é encarada como um processo de reeducação, através do qual o cliente aprende a aplicar o pensamento lógico à solução de problemas.
O processo terapêutico tem seu foco na experiência presente do cliente, no aqui-e-agora e à capacidade atual do cliente para mudar os padrões de pensamento e emotividade precocemente adquiridos por ele. O terapeuta não dedica seu tempo à exploração da história primitiva do cliente, nem ao estabelecimento de conexões entre o passado e o comportamento presente do mesmo. Também não pesquisa em profundidade as relações do cliente com seus pais ou irmãos. Em lugar disso, o processo terapêutico ressalta que, não obstante e sua filosofia básica irracional de vida, encontra-se no momento perturbado, porque ainda acredita em seus pontos de vista autoderrotistas sobre si mesmo e sobre seu mundo. Têm importância secundária questões acerca de quando, por que e como adquiriu tal filosofia irracional. A questão central está no como o cliente pode torna-se consciente de suas mensagens autoderrotistas e colocá-las em discussão. Geralmente os clientes apresentarão melhoras, mesmo se nunca chegarem a compreender a origem e desenvolvimento de seus problemas.
Uma experiência central para o cliente, na terapia, é a de alcançar insight. A terapia supõe que a aquisição de insight emocional sobre as fontes dos distúrbios constitui um elemento crucial do processo terapêutico. O insight emocional constitui o conhecimento ou visão do paciente sobre as causas de seus problemas, assim como o trabalho, feito com determinação e energia, para aplicar este conhecimento à solução dos mesmos problemas. Desse modo, a terapia valoriza a interpretação enquanto instrumento terapêutico.
A questão da relação pessoal entre terapeuta e cliente assume, na terapia um sentido diferente daquele encontrado na maior parte das outras formas de terapia. Têm importância a afeição, o calor pessoal e uma boa relação entre terapeuta e cliente. Os praticantes da terapia tendem a ser informais e a se assumirem como pessoas. São ativos e diretivos em alto grau e, muitas vezes, declaram suas posições sem hesitação. A terapia dá ênfase à importância do terapeuta enquanto modelo para seus clientes.
De acordo com a Terapia Cognitiva os indivíduos atribuem significado a acontecimentos, pessoas, sentimentos e demais aspectos de sua vida, com base nisso comportam-se de determinada maneira e constroem diferentes hipóteses sobre o futuro e sobre sua própria identidade. As pessoas reagem de formas variadas a uma situação específica podendo chegar a conclusões também variadas.
O mundo é considerado como constituinte de uma série de eventos que podem ser classificados como neutros, positivos e negativos, no entanto a avaliação cognitiva que o sujeito faz destes acontecimentos é o que determina o tipo de resposta que será dada na forma de sentimentos e comportamentos.
O ponto de partida do tratamento é a fonte de sofrimento do cliente, ou seja, a partir das distorções que estão ocorrendo na forma do sujeito avaliar a si mesmo e ao mundo. Denominam-se “esquemas” a base para a avaliação das experiências. As estruturas cognitivas organizam-se em níveis nos quais os esquemas encontram-se no núcleo. Durante a terapia procura-se explorar cada um destes níveis de organização, partindo dos pensamentos automáticos até chegar ao sistema de crenças do sujeito. Então as crenças são testadas a partir de argumentos e propostas de exercícios que o paciente realizará durante a terapia e em demais contextos.
Um dos objetivos da TCC é corrigir as distorções cognitivas que estão gerando problemas ao indivíduo e fazer com que este desenvolva meios eficazes para enfrentá-los. Para tanto são utilizadas técnicas cognitivas que buscam identificar os pensamentos automáticos, testar estes pensamentos e substituir as distorções cognitivas. As técnicas comportamentais são empregadas para modificar condutas inadequadas relacionadas com o transtorno psiquiátrico em questão.
O processo de coleta de dados a respeito de uma pessoa inicia-se normalmente com uma série de entrevistas posteriormente complementadas com instrumentos padronizados de avaliação e medida.
O terapeuta deve procurar formas de, durante as entrevistas iniciais, poder ir identificando ou, pelo menos, levantando hipóteses sobre quais são os problemas atuais, como se desenvolveram e como são mantidos; que pensamentos e crenças disfuncionais estão associados a estas situações e quais são as reações emocionais, fisiológicas e comportamentais relacionadas ao pensamento; que experiências passadas contribuem para seu problema atual; que regras ou suposições podem estar subjacentes ao pensamento; que estratégias – cognitivas, afetivas e comportamentais – têm sido utilizadas para lidar com as crenças disfuncionais; e que eventos estressores contribuíram para o surgimento do problema ou inibiram o funcionamento das estratégias adaptativas.
Investigação Cognitiva
· História de Vida
· Origem e Desenvolvimento das Crenças
· Crenças Centrais e Intermediárias
· Que experiências contribuíram para o desenvolvimento e manutenção da crença central?
· Qual é a crença mais central sobre si mesmo?
· Que suposição positiva o ajudou a lidar com a crença central?
· Qual é a contraparte negativa para essa suposição?
· Estratégias Comportamentais
· Que comportamentos o ajudam a lidar com a crença?
· O que o cliente fez então?
· Lista de Problemas
· Fatores Precipitantes e Situações Ativadoras
· Medidas Padronizadas e Complementares
· Hipóteses Diagnósticas e de Trabalho
· Metas e Intervenções
A visão teórica sobre certas características da personalidade e da conduta e sobre seus distúrbios separa a abordagem racional-emotiva, no referente a pontos significativos, da teoria subjacente à maior parte das outras abordagens à psicoterapia.
Definida como "pensamento e comportamento irracionais", a neurose é um estado natural do homem, que aflige a todos em certo grau. Este estado encontra-se profundamente inquietado, simplesmente porque somos seres humanos e vivemos com outros seres humanos, em sociedade.
Os fenômenos psicopatológicos são originalmente aprendidos e agravados pela inscrição de crenças irracionais dos outros significativos durante a infância. No entanto, nós mesmos reincutimos as falsas crenças de forma ativa, por meio de processos de auto-sugestão e auto-repetição. Assim, deve-se em grande parte à nossa própria repetição de pensamentos irracionais, objeto de reedoutrinação precoce, mais do que à repetição por parte dos pais, o fato de se manterem vivas e atuantes, dentro de nós, atitudes disfuncionais.
A terapia argumenta que as pessoas não necessitam ser aceitas e amadas, muito embora isto seja algo a desejar. O terapeuta ensina ao cliente a maneira de não se sentir ferido, mesmo quando não é aceito e amado pelos outros significativos. Ainda que permitindo às pessoas se sentirem tristes por não serem aceitas, a terapia tenta auxiliá-las a encontrar formas de superar todas as manifestações intensas de depressão, dor, desvalorização e ódio.
A terapia formula a hipótese de que, em razão de sermos criados dentro da sociedade, tendemos a nos tornar vítimas de idéias sem fundamento, tendemos a continuar a nossa própria reendoutrinação incessante com essas idéias, de uma forma impensada e auto-sugestiva, mantendo-as consequentemente atuantes em nosso comportamento manifesto. Algumas das principais idéias irracionais por nós internalizadas e que conduzem inevitavelmente à uma vida autoderrotiva são as seguintes:
· A idéia de que o ser humano adulto tem uma necessidade terrível de ser amado ou aprovado virtualmente por toda outra pessoa significativa de sua comunidade;
· A idéia segundo a qual é preciso ser totalmente competente, adequado e bem-sucedido quanto a todos os aspectos possíveis, caso o indivíduo queira considerar-se alguém de valor;
· A idéia de que certas pessoas são más, perversas e infames e deveriam ser severamente acusadas e punidas por sua maldade;
· A idéia de ser mais fácil evitar certas dificuldades da vida e responsabilidades próprias, do que enfrentá-las;
· A idéia de uma situação de pavor e catástrofe quando as coisas não ocorrem como as gostaria realmente que ocorressem;
· A idéia de que a infelicidade humana decorre de causas externas e as pessoas possuem pouca ou nenhuma capacidade para controlar seus sofrimentos e perturbações;
· A idéia de ser a história passada um importante fator determinante do comportamento presente e de que, pelo fato de alguma coisa certa vez ter afetado muito a vida de alguém, deverá ter efeitos semelhantes indefinidamente.
Atuação da TCC:
· Consegue fazer com que o cliente se defina quanto a algumas idéias irracionais de base, as quais motivam uma grande soma de comportamento perturbado;
· Desafia os clientes a validarem suas idéias;
· Demonstra aos clientes a natureza ilógica de seu pensamento;
· Usa uma análise lógica para restringir as crenças irracionais dos clientes;
· Mostra como tais crenças são inoperantes e como levarão a futuros distúrbios emocionais e comportamentais;
· Explica de que maneira essas idéias podem ser substituídas por idéias mais racionais;
· Ensina aos clientes como aplicar a abordagem científica ao seu pensamento, a fim de poderem observar e minimizar idéias irracionais presentes e futuras.
O papel do cliente é em muito semelhante ao de um aluno, ou aprendiz. A psicoterapia é encarada como um processo de reeducação, através do qual o cliente aprende a aplicar o pensamento lógico à solução de problemas.
O processo terapêutico tem seu foco na experiência presente do cliente, no aqui-e-agora e à capacidade atual do cliente para mudar os padrões de pensamento e emotividade precocemente adquiridos por ele. O terapeuta não dedica seu tempo à exploração da história primitiva do cliente, nem ao estabelecimento de conexões entre o passado e o comportamento presente do mesmo. Também não pesquisa em profundidade as relações do cliente com seus pais ou irmãos. Em lugar disso, o processo terapêutico ressalta que, não obstante e sua filosofia básica irracional de vida, encontra-se no momento perturbado, porque ainda acredita em seus pontos de vista autoderrotistas sobre si mesmo e sobre seu mundo. Têm importância secundária questões acerca de quando, por que e como adquiriu tal filosofia irracional. A questão central está no como o cliente pode torna-se consciente de suas mensagens autoderrotistas e colocá-las em discussão. Geralmente os clientes apresentarão melhoras, mesmo se nunca chegarem a compreender a origem e desenvolvimento de seus problemas.
Uma experiência central para o cliente, na terapia, é a de alcançar insight. A terapia supõe que a aquisição de insight emocional sobre as fontes dos distúrbios constitui um elemento crucial do processo terapêutico. O insight emocional constitui o conhecimento ou visão do paciente sobre as causas de seus problemas, assim como o trabalho, feito com determinação e energia, para aplicar este conhecimento à solução dos mesmos problemas. Desse modo, a terapia valoriza a interpretação enquanto instrumento terapêutico.
A questão da relação pessoal entre terapeuta e cliente assume, na terapia um sentido diferente daquele encontrado na maior parte das outras formas de terapia. Têm importância a afeição, o calor pessoal e uma boa relação entre terapeuta e cliente. Os praticantes da terapia tendem a ser informais e a se assumirem como pessoas. São ativos e diretivos em alto grau e, muitas vezes, declaram suas posições sem hesitação. A terapia dá ênfase à importância do terapeuta enquanto modelo para seus clientes.
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