CRP 12/04236 Psicóloga Cognitivo-Comportamental, Psicopedagoga, Acupunturista e Hipnoterapia. Rua Monsenhor Topp, 71, sala 201. Centro. Florianópolis/SC. CEP: 88050-500. Tel: (48) 996307086 Whats E-mail: elisasmartins@hotmail.com @elisasmartinspsicologa
quarta-feira, 23 de junho de 2021
Resolução CFP 013/2000 Aprova e regulamenta o uso da Hipnose como recurso auxiliar de trabalho do Psicólogo.
Hipnose como Recurso na Terapia Cognitivo-Comportamental
domingo, 28 de março de 2021
Um Ano de Pandemia da Covid-19: Os Impactos na Saúde Mental das Crianças e Adolescentes
Caracterizar o Covid-19 como uma pandemia não é uma indicação de que o vírus se tornou mais mortal. É sim um reconhecimento da propagação geográfica da doença.
O “novo normal” – termo que popularizou e que retrata as medidas de afastamento e distanciamento sociais, uso de máscaras, álcool em gel e sanitização de alimentos devido aos impactos do coronavírus, ou seja, medidas de um novo padrão que podem garantir a sobrevivência humana nos força a conviver em um ambiente hostil e incerto que o vírus trouxe, ao mesmo tempo em que nos testa a resiliência, a abertura a mudanças, o autoconhecimento e a colaboração.
Pelo menos 1 em cada 7 crianças teve sua saúde mental afetada pelo confinamento, com sintomas como ansiedade, depressão e isolamento, informa o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), agência da ONU responsável por acompanhar e apoiar a educação, comunicação e cultura no mundo, a pandemia da COVID-19 já impactou os estudos de mais de 1,5 bilhão de estudantes em 188 países – o que representa cerca de 91% do total de estudantes no planeta.
Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) mostram que, no mundo, a depressão entre crianças na faixa dos seis aos 12 anos saltou de 4,5% para 8% na última década. O crescimento alarmante leva à outra consequência: o aumento dos suicídios. Informações da Secretaria de Gestão de Trabalho e de Educação na Saúde do Ministério da Saúde revelam que o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens brasileiros de 15 a 24 anos de idade. O período da pandemia alterou significativamente a rotina das crianças e adolescentes, fator que coloca a saúde mental em risco. O tempo de tela aumentou, a rotina do sono e da alimentação foi prejudicada, a prática de exercícios e atividades fora de casa foi limitada e o conflito familiar cresceu. Tudo isso gera trauma e, no pós-covid, pode ser um fator de risco importante para a piora da saúde mental.
O distanciamento social e as alterações da psicologia infantil marcadas por estresse psicológico, ansiedade, medo, preocupação têm acentuado ou feito surgir adversidades funcionais ou comportamentais nas crianças, como mostra os dados do Comitê Científico Núcleo Ciência pela Infância: 36% de dependência excessiva dos pais; 32% de desatenção; 29% de preocupação; 21% de problemas no sono; 18% de falta de apetite; 14% de pesadelos; e 13% de desconforto e agitação.
Ainda de acordo com os documentos da OMS, a busca por atendimento especializado
em saúde/saúde mental deve ocorrer em situações nas quais o sofrimento
seja muito intenso e persistente, associado a pensamentos ou conduta
suicida, sintomas psicóticos ou abuso recorrente de substâncias. Se por
um lado é informado que os transtornos psiquiátricos imediatos mais
comuns são a depressão e as reações de estresse agudo transitórias, e as
mais tardias podem incluir, além da depressão e do uso prejudicial de
substâncias, o transtorno do estresse pós-traumático, os transtornos de
adaptação e quadros psicossomáticos; por outro lado, há a preocupação
com a medicalização do mal-estar e do cuidado. Aqui
habitamos a zona cinzenta situada entre a normalidade e a patologia,
entre o sofrimento individual e o social.
As crianças com deficiência, especificamente, estão expostas a um maior risco de contaminação pelo vírus por diferentes motivos, como por exemplo: - dificuldades de implementar medidas básicas de higiene, como a lavagem das mãos (pias e lavatórios podem ser inacessíveis);- impossibilidade de manter o distanciamento social, dada a necessidade de apoio contínuo para atividades da vida diária;- possíveis condições de saúde preexistentes relacionadas à função respiratória, ao sistema imunológico, ao coração, dentre outras;- uso de tecnologias assistivas, como cadeiras de rodas, bengalas e outras, somado à assistência de terceiros para direcionamento e transferências, por exemplo, aumentando a exposição ao risco de contágio;- barreiras no acesso à informação sobre medidas de prevenção e de enfrentamento (ausência de recursos de audiodescrição, libras, legendas, linguagem simples, meios e formatos pouco acessíveis nos materiais de divulgação).
Dentre as reações emocionais e alterações comportamentais frequentemente apresentadas pelas crianças durante a pandemia, destacam-se: dificuldades de concentração, irritabilidade, medo, inquietação, tédio, sensação de solidão, alterações no padrão de sono e alimentação.
Destaca-se também que nesse momento, o uso das telas (TV, smartfones, tablets, computadores) tem sido um aliado importante na manutenção dos laços sociais e afetivos das crianças. Embora o tempo diante de telas precise ser observado, e seja necessário garantir a adequação e a qualidade do conteúdo, há de se ter mais flexibilidade em seu uso. A Sociedade Brasileira de Pediatria que oferece parâmetros para o uso de telas fora das situações de crise, indica que o tempo diário seja adequado à idade da criança, devendo-se desencorajar a exposição passiva. Tais recomendações não se aplicam aos casos de crianças não-verbais, que fazem uso da tecnologia como recurso de comunicação suplementar aumentativa. Nestes casos, o livre acesso deve lhes ser garantido, cuidando para que possam brincar também com menor necessidade das telas.
Estima-se que a idade da criança também interfere na forma como ela reage à pandemia. As crianças menores, por serem mais dependentes dos pais, vão lidar com a pandemia muito em função de como os pais estão lidando e como o ambiente está organizado. As crianças maiores sentem falta dos amigos. Elas já têm capacidade maior de compreensão de uma forma autônoma, muitas vezes não completamente adequada, ou de uma forma não completamente realista, e podem interpretar de forma mais catastrófica algumas situações.
Uma vez que o fechamento das escolas é um desafio para as famílias encontrarem uma forma de conseguir lidar com a disponibilidade e/ou condição adequada para garantir o estudo das crianças, constata-se um risco maior de prejuízo à formação educacional infantil. Além disso, faz-se essencial ressaltar que, na primeira infância, não é recomendado o ensino a distância, por questões de saúde e pedagógicas e de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o uso de telas não é recomendado para menores de dois anos e para as crianças com idade entre 2 e 5 anos é indicado o máximo uma hora por dia. Outrossim, a aplicação do ensino à distância para criança contraria a Base Nacional Comum Curricular, visto que a mesma reforça a ideia de que a criança aprende por meio de experiências lúdicas, concretas e interativas, e virtualmente isso não é possível.
Acredita-se que a retomada das aulas presenciais ou híbridas pode ser benefica para a saúde mental e desenvolvimento infantil, desde que garantidas as medidas de segurança aos alunos e profissionais da educação. Cada família deve avaliar essa possibilidade.
Ainda pode-se
levar em consideração que nem todas as crianças terão acesso a esse tipo
de ensino uma vez que de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) (2017) apenas 31% dos estudantes do ensino
fundamental da rede pública têm acesso a computador/tablet e
acesso com banda larga. Posto isto, crianças que vivem numa família em
situação de pobreza além de sofrerem com as faltas de recursos adequadas
ainda passam pelas aflições comuns de toda a sociedade.
Nesse
sentido, conforme estudo de pesquisadores ingleses, a comunicação
efetiva dos pais e dos cuidadores com as crianças baseada na idade e na
capacidade de compreensão particular do infante mostra evidências
positivas. Nesses âmbitos, estudos apontam a importância para a saúde e o
bem-estar da criança proporcionados por diálogos que buscam escutar e
entender os sentimentos e a percepção infantil da doença COVID-19 acerca
de assuntos como transmissão do vírus. Uma vez que principalmente as
crianças pré-escolares apresentam um conhecimento mais fantasiado, uma
interpretação pessoal infantil pode repercutir com uma manifestação de
estresse emocional marcado pelo medo desnecessário.
Por
um longo tempo é possível que os efeitos gerados da pandemia
persistirão no Brasil e serão refletidos no quantitativo e no
qualitativo, da saúde, do desemprego, no
desenvolvimento infantil, em especial em relação a parte da população
menos favorecida.
REFERENCIAS:
https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/os-impactos-psicologicos-do-ensino-a-distancia/
https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/05/crianc%cc%a7as_pandemia.pdf
https://www.scielosp.org/article/physis/2020.v30n2/e300214/
https://residenciapediatrica.com.br/detalhes/643/as%20implicacoes%20da%20pandemia%20da%20covid-19%20na%20saude%20mental%20e%20no%20comportamento%20das%20criancas
terça-feira, 14 de abril de 2020
quinta-feira, 9 de abril de 2020
quarta-feira, 1 de abril de 2020
sexta-feira, 27 de março de 2020
segunda-feira, 16 de março de 2020
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Christmas Blues: as crises, ansiedades e depressões em épocas de final de ano
sábado, 8 de junho de 2019
Quando Devo Procurar um Psicologo?
Acessem a minha Página do Facebook
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
Avaliação Neuropsicológica Infantil. Quando devemos procurar um Psicólogo?
Atitude adequada
|
Problemática
|
Tendendo ao anormal
|
Ajustamento
fisiológico à vida extra-uterina.
Aceitação
dos mecanismos de comer, dormir, etc.
Domínio
sobre os reflexos.
Relação
simbiótica com a mãe.
Atividade
de sucção.
Chora
quando desconfortável.
Reage
a estímulos: boca, pele, som e luz.
Fisiologicamente
instável.
Egoísmo
acentuado.
Dependência
total.
Não
demonstra raciocínio.
Aprende
a “aguardar” as atitudes dos adultos.
Demonstra
afeto pelas pessoas que “cuidam” dele.
|
Dificuldades
na alimentação e complicação digestiva: vômitos, cólicas, disenteria etc.
Dificuldades
no sono. Excesso de sucção. Excesso de atividade motora (agitação).
Choro
em excesso.
Irritabilidade
demasiada.
Difícil
de acalmar.
|
Apatia
e depressão. Indiferença.
Choro
contínuo e monótono.
Gritos
sem motivo aparente.
Não
reage aos estímulos.
Não
suga.
Não
percorre as etapas normais de desenvolvimento.
|
Atitude adequada
|
Problemática
|
Tendendo ao anormal
|
Fisiologicamente
mais estável.
Maior
atividade motora e exploradora do ambiente.
Maior
paciência e tolerância.
Melhor
controle dos instintos.
“Distingue”
os estranhos.
Muito
ligado ainda à mãe.
Aumento
no número de palavras utilizadas.
Conduta
mais sociável.
Alegre
e brincalhona.
Crises
de raiva e negativismo.
“Manias”
pessoais.
Capacidade
de memória e antecipação.
Início
da imitação.
|
Excesso
de choro, irritabilidade e raiva.
Pouca
tolerância. Excesso de negativismo.
Dificuldades
na alimentação e sono.
Dificuldades
no controle das evacuações.
Padrões
motores evidentes: chupar o dedo, balançar-se etc.
Desenvolvimento
retardado em algumas etapas.
|
Crises
temperamentais muito freqüentes.
Convulsões
repetidas.
Apatia,
imobilidade e isolamento.
Excesso
e caráter obsessivo em padrões motores: chupar o dedo, balançar-se, mover a
cabeça de lado a lado ou contra o berço etc.
Falta
de interesse pelo ambiente, por objetos ou por brincar.
Falta
de apetite acentuado. Falta de emotividade.
Não
demonstra ligação com a mãe.
Desenvolvimento
estacionário.
|
Atitude adequada
|
Problemática
|
Tendendo ao anormal
|
Satisfação
com os exercícios de habilidades neuromotoras (pular, comer, recortar etc.).
Investigação,
imitação e uso da imaginação.
Atos
moderados pelo raciocínio.
Boa
memória.
Autonomia
nas funções corporais (comer, controle dos esfíncteres).
Dependência
materna e medo de separação.
Identificação
no comportamento com os pais, irmãos e amigos.
Aprende
a falar para se comunicar.
Sentimentos
intensos emocionais (vergonha, culpa, alegria, amor e desejo de agradar).
Padrões
interiorizados do bom e mau.
Começa
a testar a realidade.
Perguntas
sobre o nascimento e morte.
|
Má
coordenação motora.
Dificuldades
persistentes na fala (gagueira, perda de palavras).
Timidez
com pessoas e experiências.
Medos
e terror noturno.
Dificuldades
no comer, dormir, eliminação, higiene corporal, desmame etc.
Irritabilidade,
choro e crises temperamentais.
Infantilização.
Impossibilidade
de deixar a mãe sem sentir pânico.
Medo
de estranhos.
Crises
de perda de fôlego.
Falta
de interesse na companhia de outras crianças.
|
Extrema
agitação ou, então, passividade.
Letargia
(torpor ou sonolência).
Fala
pouco ou nada; não é comunicativa.
Não
reage às pessoas, não se relaciona com elas.
Doenças
somáticas: vômitos, diarréias, prisão de ventre, erupções, tiques.
Introversão
profunda.
Enurese
excessiva.
Não
controla as fezes.
Medo
excessivo de tudo.
Infantilidade
grave.
Ausência
ou excesso de atividade auto-erótica (masturbação).
Comportamentos
obsessivo-compulsivos como rituais.
Comportamentos
destrutivo-compulsivo como queimar, rasgar e destruir.
|
Atitude adequada
|
Problemática
|
Tendendo a anormal
|
Saúde
física boa, aguda percepção sensorial.
Orgulho
e confiança em si mesma; menor dependência dos pais.
Melhor
controle dos impulsos.
Ambivalência
em relação à dependência, separação e novas experiências.
Aceita
a função do próprio sexo.
Tem
consciência do mundo natural como vida, morte, nascimento.
Aprecia
a interação com colegas.
Respeita
as leis sociais.
Pensamento
operacional concreto.
Responde
ao aprendizado.
Fala
como instrumento de raciocínio e expressão.
Pensamentos
ainda egocêntricos.
|
Ansiedade.
Falta
de concentração, dificuldade no aprendizado, falta de motivação no estudo.
Delinqüência,
ostentação, mentira, furto, explosões temperamentais, conduta anti-social.
Comportamento
regressivo, enurese, evacuações, choros, medos.
Aparecimentos
de rituais e tiques.
Dificuldades
na alimentação, sono, dores, erupções, mal-estar indefinido.
|
Retraimento
excessivo; apatia, depressão, tristeza, tendências à auto-eliminação.
Incapacidade
completa no aprendizado.
Dificuldade
na fala, gagueira.
Conduta
anti-social excessiva (agressividade, mentira, destruição, roubo, crueldade
com animais).
Comportamentos
obsessivo-compulsivos como rituais, fobias, fantasias.
Incapacidade
de distinguir a realidade da fantasia.
Exibicionismo
sexual excessivo.
Incapacidade
de desenvolvimento, falta de apetite, obesidade, hipocondria.
Completa
ausência de relacionamento interpessoal.
|
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
DEPRESSÃO É DOENÇA, NÃO FALTA DE CARÁTER. AJUDE QUEM TEM
A prevalência na população é de 15% e em mulheres.
A depressão é um transtorno de humor em que os pacientes são afligidos apenas por episódios depressivos. A prevalência na população é de 15% e em mulheres pode chegar até 25% por várias razões: os fatores comuns a população acrescentado a variados estresses, alterações hormonais em épocas marcantes da vida como gravidez, pós-parto e menopausa.
Os fatores desencadeantes da depressão podem ser biológicos, genéticos e/ou psicossociais. A interação entre os três fatores dificulta a determinação de uma causa específica da depressão, pois uma ocorrência numa área pode afetar as demais. É uma doença muito complexa e difícil de ser diagnosticada, pois seus principais sintomas podem ser confundidos com tristeza, apatia, preguiça, irresponsabilidade e em casos crônicos como fraqueza ou falha de caráter.
A causa mais provável da depressão é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Os eventos estressantes podem desencadear a depressão nas pessoas predispostas e entre eles destacam-se: perda de pessoa querida, de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, separação conjugal, perda de status financeiro, de papéis sociais, aposentadoria entre outros.
Para que o diagnóstico seja preciso é necessária a presença de um grupo de sintomas por um determinado tempo. Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde a sensação de tristeza, pensamentos negativos até sensações corporais. Os sintomas corporais mais comuns são: batimentos cardíacos acelerados, constipação intestinal, dores de cabeça, dificuldades digestivas, boca ressecada, alterações do apetite e do sono, lentificação das atividades físicas e mentais.
Os sintomas emocionais mais comuns são: pessimismo, dificuldade de tomar decisões, dificuldade para começar e terminar tarefas, irritabilidade, impaciência ou inquietação, achar que não vale a pena viver ou desejo de morrer, chorar à-toa ou dificuldade para chorar, sensação de que nunca vai melhorar, sentimento de pena de si mesmo, de culpa injustificável, perda do desejo sexual, de energia ou interesse, humor deprimido, dificuldade de concentração, sentimento de pesar ou fracasso.
Ressalta-se nesse contexto a prevenção e o diagnóstico precoce da depressão como fatores importantes para evitar os danos dela decorrentes, principalmente, o suicídio. O preconceito em relação aos transtornos mentais é uma realidade na nossa sociedade, o individualismo e a falta de comunicação dentro da própria família também dificultam a percepção do problema, levando a pessoa que sofre de depressão ao isolamento e a solidão criando as condições que culminam para a consumação do ato suicida.
O tratamento depende de vários fatores: em que grau se encontra a doença, se o cliente é cooperativo, que alternativas paralelas podem ser agregadas para acelerar o processo de cura. O tratamento inclui consulta a um psiquiatra que faz a avaliação da necessidade do uso de remédios antidepressivos, que regulam a química cerebral.
A psicoterapia é importante porque dará a pessoa um tempo e um espaço para falar de suas angústias, de seus medos e com o apoio do psicólogo, olhar para suas dificuldades por um novo ângulo. A força de vontade, o desejo de alcançar objetivos, o auxílio da família e dos amigos é imprescindível para recuperação do equilíbrio e do bom humor. Quanto mais amparada a pessoa estiver, mais rápido ficará bem.
A prática de atividades físicas traz inúmeros benefícios e funciona como auxiliar no tratamento, bem como fator preventivo, pois reduz a ansiedade, o estresse, aumenta a auto-estima e melhora o sono. Qualquer que seja o tipo de atividade física escolhida, é válida para melhorar o quadro depressivo, desde que não existam outros comprometimentos que impeçam a prática decorrente de condições de saúde limitantes.
www.cuidarte.com.br
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Lista de Verificação das Distorções Cognitivas
O Que São os Comportamentos Disfuncionais?
2- privação de empatia: ausência de compreensão, escuta, postura aberta, comprometimento mútuo de sentimentos;
3- privação de proteção: ausência de força, direção ou orientação por parte de outros.
(abusarão, machucarão, magoarão, humilharão, mentirão, enganarão ou manipularão ou se aproveitarão). Geralmente, envolve a percepção de que o prejuízo é intencional ou resultado de negligência injustificada ou extrema. Pode incluir a sensação de que sempre se acaba sendo enganado por outros ou “levando a pior”.
- Defectividade/vergonha: sentimento de que é defectivo (está sempre devendo), falho, mau, indesejado, inferior ou inválido em aspectos importantes. Logo, não seria digno de receber amor, caso se expusesse. Pode envolver hipersensibilidade à crítica, rejeição e postura acusatória; constrangimento, comparações e insegurança quando se está junto de outros, ou vergonha dos defeitos percebidos. Essas falhas/defeitos podem ser privadas (como egoísmo, impulsos de raiva, desejos sexuais inaceitáveis) ou públicas (como aparência física indesejável, inadequação social).
aos seus pares em conquistas acadêmicas, ocupacionais, esportivas, entre outras. Costuma envolver a crença de que se é burro, inapto, sem talento, ignorante, inferior, menos bem-sucedido, etc. do que os outros.
- Dependência/incompetência: crença de que é incapaz de exercer as responsabilidades do dia a dia de uma maneira competente, sem a ajuda dos outros (por ex: cuidar de si mesmo, resolver problemas cotidianos, exercer a capacidade de discernimento, cumprir novas tarefas, tomar decisões adequadas). Apresenta-se frequentemente como desamparo.
- Vulnerabilidade ao dano ou à doença: medo excessivo relacionado com catástrofes iminentes que cairão sobre si sem chances de impedir a ocorrência e sem capacidade para lidar com ela.
O medo se dirige a um ou mais dos seguintes:
(A) catástrofes em termos de saúde (ataque cardíaco, AIDS, etc.);
(B) catástrofes emocionais (ex: enlouquecer);
(C) catástrofes externas (queda de elevadores, ataques criminoso, desastres de avião, terremotos).
- Emaranhamento/ego subdesenvolvido: necessidade de envolvimento emocional excessivo com uma ou mais pessoas importantes em sua vida comprometendo a individuação e desenvolvimento social normal. Muitas vezes, envolve a crença de que pelo menos uma das pessoas emaranhadas não pode viver, funcionar bem ou ser feliz sem o constante apoio dos outros. Pode também incluir sentimentos de ser sufocado ou fundido com outra(s) pessoa(s) e de não ter uma identidade individual suficiente. Com freqüência, é vivenciado como sentimento de vazio e fracasso totais, de não haver direção e, em casos extremos, de questionar a própria existência.
Características da família de origem: permissividade, falta de direção, senso de permissividade, excesso de indulgência.
- Autocontrole/autodisciplina insuficientes: dificuldade ou recusa em exercer autocontrole e tolerância à frustração com relação aos próprios objetivos. Dificuldade em limitar a expressão excessiva de emoções e impulsos. Em sua forma mais leve, a pessoa apresenta ênfase exagerada na evitação de desconforto: evitando dor, conflito, confrontação e responsabilidade, às custas da realização pessoal, comprometimento ou integridade.
Características da família de origem: aceitação condicional (sob certas condições), onde as crianças devem suprimir aspectos importantes de si próprio e de seus desejos para obterem amor, aceitação social ou status. As vontades dos pais são mais importantes que os desejos e necessidades das crianças.
- Autossacrifício: cumprimento voluntário das necessidades alheias à custa da própria gratificação visando poupar os outros de sofrimento, evitar culpa de se sentir egoísta, ganhar autoestima ou manter relação com quem considera carente; com frequência resulta de sensibilidade intensa ao sofrimento de terceiros. Às vezes, leva a uma sensação de que as próprias necessidades não estão sendo adequadamente satisfeitas e ao ressentimento em relação àqueles que estão sendo cuidados.
- Busca de aprovação/reconhecimento: ênfase excessiva na obtenção de aprovação,
reconhecimento ou atenção dos outros ou no próprio enquadramento, comprometendo o desenvolvimento seguro e verdadeiro do próprio self ( o eu). A autoestima depende principalmente das reações alheias, em lugar das próprias inclinações naturais. Por vezes, inclui uma ênfase exagerada em status, aparência, aceitação social, dinheiro ou realizações como forma de obter aprovação, admiração ou atenção (não tanto em função de poder e controle). Com frequência, resulta em importantes decisões não autênticas nem satisfatórias, ou em hipersensibilidade à rejeição.
- Inibição emocional: excessiva inibição da ação, sentimentos, comunicação espontânea visando evitar desaprovação alheia, sentimentos de vergonha ou de perda do controle dos próprios impulsos.
As áreas mais comuns da inibição envolvem: inibição da raiva e da agressão; inibição de impulsos positivos (por ex. alegria, afeto, excitação sexual, brincadeira); dificuldade de manifestar vulnerabilidades ou comunicar livremente seus sentimentos e necessidades; excessiva racionalidade, ao mesmo tempo em que se desconsideram emoções.
- Padrões inflexíveis/postura crítica exagerada: crença de que grande esforço deve ser empreendido na obtenção de elevados padrões internos de comportamento e desempenho para evitar críticas, o que repercute em sentimentos de pressão ou dificuldade de relaxar e em posturas críticas exageradas com relação a si e aos outros. Costuma resultar em sentimentos de pressão ou dificuldade de relaxar e em posturas criticas exageradas com relação a si mesmo e a outros. Deve envolver importante prejuízo do prazer, do relaxamento, da saúde, da autoestima, da sensação de realização ou de relacionamentos satisfatórios.
Os padrões inflexíveis geralmente se apresentam como: perfeccionismo - atenção exagerada a detalhes ou subestimação de quão bom é seu desempenho em relação à norma; regras rígidas e ideias de como as coisas “deveriam” ser em muitas áreas da vida, incluindo preceitos morais, éticos culturais e religiosos elevados, fora da realidade; preocupação com tempo e eficiência, necessidade de fazer sempre mais do que se faz.
Domínios | Esquemas iniciais desadaptativos |
Desconexão e rejeição | 1. Abandono/instabilidade 4. Defectividade/vergonha 2. Desconfiança/abuso 5. Isolamento social/alienação 3. Privação emocional |
Autonomia e desempenho prejudicados | 6. Dependência/incompetência 9. Fracasso 7. Vulnerabilidade 8. Emaranhamento/ego subdesenvolvido |
Limites prejudicados | 10. Merecimento/arrogo/grandiosidade 11. Autocontrole/autodisciplina insuficientes |
Orientação para o outro | 12. Subjugação 13. Autossacrifício 14. Busca de aprovação/reconhecimento |
Supervigilância e inibição | 15. Negativismo/pessimismo 18. Caráter punitivo 16. Inibição emocional 17. Padrões inflexíveis/crítica exagerada Fonte: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/comportamentos_disfuncionais01.htm |
Hipnose e Terapia Cognitivo Comportamental
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