CRP 12/04236 Psicóloga Cognitivo-Comportamental, Psicopedagoga, Acupunturista e Hipnoterapia. Rua Monsenhor Topp, 71, sala 201. Centro. Florianópolis/SC. CEP: 88050-500. Tel: (48) 996307086 Whats E-mail: elisasmartins@hotmail.com @elisasmartinspsicologa
quarta-feira, 23 de junho de 2021
Resolução CFP 013/2000 Aprova e regulamenta o uso da Hipnose como recurso auxiliar de trabalho do Psicólogo.
Hipnose como Recurso na Terapia Cognitivo-Comportamental
segunda-feira, 12 de abril de 2021
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domingo, 28 de março de 2021
Um Ano de Pandemia da Covid-19: Os Impactos na Saúde Mental das Crianças e Adolescentes
Caracterizar o Covid-19 como uma pandemia não é uma indicação de que o vírus se tornou mais mortal. É sim um reconhecimento da propagação geográfica da doença.
O “novo normal” – termo que popularizou e que retrata as medidas de afastamento e distanciamento sociais, uso de máscaras, álcool em gel e sanitização de alimentos devido aos impactos do coronavírus, ou seja, medidas de um novo padrão que podem garantir a sobrevivência humana nos força a conviver em um ambiente hostil e incerto que o vírus trouxe, ao mesmo tempo em que nos testa a resiliência, a abertura a mudanças, o autoconhecimento e a colaboração.
Pelo menos 1 em cada 7 crianças teve sua saúde mental afetada pelo confinamento, com sintomas como ansiedade, depressão e isolamento, informa o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), agência da ONU responsável por acompanhar e apoiar a educação, comunicação e cultura no mundo, a pandemia da COVID-19 já impactou os estudos de mais de 1,5 bilhão de estudantes em 188 países – o que representa cerca de 91% do total de estudantes no planeta.
Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) mostram que, no mundo, a depressão entre crianças na faixa dos seis aos 12 anos saltou de 4,5% para 8% na última década. O crescimento alarmante leva à outra consequência: o aumento dos suicídios. Informações da Secretaria de Gestão de Trabalho e de Educação na Saúde do Ministério da Saúde revelam que o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens brasileiros de 15 a 24 anos de idade. O período da pandemia alterou significativamente a rotina das crianças e adolescentes, fator que coloca a saúde mental em risco. O tempo de tela aumentou, a rotina do sono e da alimentação foi prejudicada, a prática de exercícios e atividades fora de casa foi limitada e o conflito familiar cresceu. Tudo isso gera trauma e, no pós-covid, pode ser um fator de risco importante para a piora da saúde mental.
O distanciamento social e as alterações da psicologia infantil marcadas por estresse psicológico, ansiedade, medo, preocupação têm acentuado ou feito surgir adversidades funcionais ou comportamentais nas crianças, como mostra os dados do Comitê Científico Núcleo Ciência pela Infância: 36% de dependência excessiva dos pais; 32% de desatenção; 29% de preocupação; 21% de problemas no sono; 18% de falta de apetite; 14% de pesadelos; e 13% de desconforto e agitação.
Ainda de acordo com os documentos da OMS, a busca por atendimento especializado
em saúde/saúde mental deve ocorrer em situações nas quais o sofrimento
seja muito intenso e persistente, associado a pensamentos ou conduta
suicida, sintomas psicóticos ou abuso recorrente de substâncias. Se por
um lado é informado que os transtornos psiquiátricos imediatos mais
comuns são a depressão e as reações de estresse agudo transitórias, e as
mais tardias podem incluir, além da depressão e do uso prejudicial de
substâncias, o transtorno do estresse pós-traumático, os transtornos de
adaptação e quadros psicossomáticos; por outro lado, há a preocupação
com a medicalização do mal-estar e do cuidado. Aqui
habitamos a zona cinzenta situada entre a normalidade e a patologia,
entre o sofrimento individual e o social.
As crianças com deficiência, especificamente, estão expostas a um maior risco de contaminação pelo vírus por diferentes motivos, como por exemplo: - dificuldades de implementar medidas básicas de higiene, como a lavagem das mãos (pias e lavatórios podem ser inacessíveis);- impossibilidade de manter o distanciamento social, dada a necessidade de apoio contínuo para atividades da vida diária;- possíveis condições de saúde preexistentes relacionadas à função respiratória, ao sistema imunológico, ao coração, dentre outras;- uso de tecnologias assistivas, como cadeiras de rodas, bengalas e outras, somado à assistência de terceiros para direcionamento e transferências, por exemplo, aumentando a exposição ao risco de contágio;- barreiras no acesso à informação sobre medidas de prevenção e de enfrentamento (ausência de recursos de audiodescrição, libras, legendas, linguagem simples, meios e formatos pouco acessíveis nos materiais de divulgação).
Dentre as reações emocionais e alterações comportamentais frequentemente apresentadas pelas crianças durante a pandemia, destacam-se: dificuldades de concentração, irritabilidade, medo, inquietação, tédio, sensação de solidão, alterações no padrão de sono e alimentação.
Destaca-se também que nesse momento, o uso das telas (TV, smartfones, tablets, computadores) tem sido um aliado importante na manutenção dos laços sociais e afetivos das crianças. Embora o tempo diante de telas precise ser observado, e seja necessário garantir a adequação e a qualidade do conteúdo, há de se ter mais flexibilidade em seu uso. A Sociedade Brasileira de Pediatria que oferece parâmetros para o uso de telas fora das situações de crise, indica que o tempo diário seja adequado à idade da criança, devendo-se desencorajar a exposição passiva. Tais recomendações não se aplicam aos casos de crianças não-verbais, que fazem uso da tecnologia como recurso de comunicação suplementar aumentativa. Nestes casos, o livre acesso deve lhes ser garantido, cuidando para que possam brincar também com menor necessidade das telas.
Estima-se que a idade da criança também interfere na forma como ela reage à pandemia. As crianças menores, por serem mais dependentes dos pais, vão lidar com a pandemia muito em função de como os pais estão lidando e como o ambiente está organizado. As crianças maiores sentem falta dos amigos. Elas já têm capacidade maior de compreensão de uma forma autônoma, muitas vezes não completamente adequada, ou de uma forma não completamente realista, e podem interpretar de forma mais catastrófica algumas situações.
Uma vez que o fechamento das escolas é um desafio para as famílias encontrarem uma forma de conseguir lidar com a disponibilidade e/ou condição adequada para garantir o estudo das crianças, constata-se um risco maior de prejuízo à formação educacional infantil. Além disso, faz-se essencial ressaltar que, na primeira infância, não é recomendado o ensino a distância, por questões de saúde e pedagógicas e de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o uso de telas não é recomendado para menores de dois anos e para as crianças com idade entre 2 e 5 anos é indicado o máximo uma hora por dia. Outrossim, a aplicação do ensino à distância para criança contraria a Base Nacional Comum Curricular, visto que a mesma reforça a ideia de que a criança aprende por meio de experiências lúdicas, concretas e interativas, e virtualmente isso não é possível.
Acredita-se que a retomada das aulas presenciais ou híbridas pode ser benefica para a saúde mental e desenvolvimento infantil, desde que garantidas as medidas de segurança aos alunos e profissionais da educação. Cada família deve avaliar essa possibilidade.
Ainda pode-se
levar em consideração que nem todas as crianças terão acesso a esse tipo
de ensino uma vez que de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD) (2017) apenas 31% dos estudantes do ensino
fundamental da rede pública têm acesso a computador/tablet e
acesso com banda larga. Posto isto, crianças que vivem numa família em
situação de pobreza além de sofrerem com as faltas de recursos adequadas
ainda passam pelas aflições comuns de toda a sociedade.
Nesse
sentido, conforme estudo de pesquisadores ingleses, a comunicação
efetiva dos pais e dos cuidadores com as crianças baseada na idade e na
capacidade de compreensão particular do infante mostra evidências
positivas. Nesses âmbitos, estudos apontam a importância para a saúde e o
bem-estar da criança proporcionados por diálogos que buscam escutar e
entender os sentimentos e a percepção infantil da doença COVID-19 acerca
de assuntos como transmissão do vírus. Uma vez que principalmente as
crianças pré-escolares apresentam um conhecimento mais fantasiado, uma
interpretação pessoal infantil pode repercutir com uma manifestação de
estresse emocional marcado pelo medo desnecessário.
Por
um longo tempo é possível que os efeitos gerados da pandemia
persistirão no Brasil e serão refletidos no quantitativo e no
qualitativo, da saúde, do desemprego, no
desenvolvimento infantil, em especial em relação a parte da população
menos favorecida.
REFERENCIAS:
https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/os-impactos-psicologicos-do-ensino-a-distancia/
https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/05/crianc%cc%a7as_pandemia.pdf
https://www.scielosp.org/article/physis/2020.v30n2/e300214/
https://residenciapediatrica.com.br/detalhes/643/as%20implicacoes%20da%20pandemia%20da%20covid-19%20na%20saude%20mental%20e%20no%20comportamento%20das%20criancas
sábado, 19 de setembro de 2020
Setembro Amarelo: Dados Sobre Tentativas e Mortes Por Suicidio
Informações sobre a taxa de suicídios são dadas, principalmente, por certidões de óbito e por investigações judiciais. A taxa real é provavelmente subestimada. Ainda assim, o comportamento suicida é um problema de saúde pública muito comum. O comportamento suicida ocorre em homens e mulheres de todas as idades, raças, crenças, níveis socioeconômicos e acadêmicos, e orientações sexuais. Não existe um perfil típico do suicida.
As pesquisas são claras, e apontam que a taxa de suicídio entre homens no Brasil pode chegar a ser três ou quatro vezes maior que das mulheres, dependendo da região e de outros fatores. Isso faz com que, do total de mortes registradas por suicídios, cerca de 75% seja de homens.
Os comportamentos suicidas geralmente resultam da interação de vários fatores.
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A escolha do método normalmente é influenciada por fatores culturais e pelos meios disponíveis para cometer suicídio. Ele pode ou não refletir a seriedade da intenção. Alguns métodos (por exemplo, saltar de um edifício alto) implicam que seja praticamente impossível sobreviver, ao passo que outros métodos (como a superdosagem de medicamentos) deixam em aberto a possibilidade de socorro. Contudo, mesmo que uma pessoa utilize um método que não seja fatal, a intenção pode ter sido tão séria quanto a de uma pessoa que utilizou um método fatal.
Mais frequentemente, as tentativas de suicídio envolvem superdosagem de medicamentos e autoenvenenamento. Métodos violentos, como disparo de armas ou enforcamento, são pouco comuns nas tentativas de suicídio, pois normalmente resultam em morte.
A maioria dos suicídios consumados envolve o uso de armas de fogo. Homens usam esse método com mais frequência que as mulheres. Outros métodos incluem enforcamento, envenenamento, pular de grande altura e cortar-se. Alguns métodos, como dirigir um carro para jogar-se de um despenhadeiro, pode colocar outras pessoas em perigo. O envenenamento é responsável por aproximadamente 30% dos suicídios consumados ao redor do mundo.
O suicídio assistido ou eutanásia é um tema polêmico e proibido na maior parte do mundo. O auxílio do médico na morte refere-se à assistência fornecida por médicos a pessoas que desejam terminar suas vidas, devido a uma condição médica geral, onde não há cura para a sua doença ou por ser um doente terminal. Isso é muito controverso, pois contraria o objetivo usual do médico, que é preservar a vida. No entanto, auxílio do médico para morrer é legal em alguns Estados dos EUA, na Suíça, Alemanha, Japão e Canadá. No restante dos países os médicos podem proporcionar um tratamento para minimizar o sofrimento físico e emocional, mas não podem acelerar a morte intencionalmente.Conselho Federal de Psicologia Conselho Federal de Psicologia, O suicídio e os desafios para a psicologia. Brasília: CFP. Acesso em 28 de outubro de 2015 em: http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2013/12/Suicidio-FINAL-revisao61.pdf.
quarta-feira, 27 de maio de 2020
Crianças e Menores de 18 anos Transmitem Covid -19? Estudos Recentes
A relação com o coronavírus e o público infantil ainda é bem incerta, já que as crianças e menores de 18 anos, representam apenas 2% das infecções acometidas pelo COVID-19, segundo pesquisas feitas na China, Itália e Estados Unidos.
O relatório recente feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS). (Relatório da Missão Conjunta OMS-China sobre Doença de Coronavírus 2019 (COVID-19), fornece uma visão geral da investigação de todos os casos COVID-19 nas escolas de New South Wales (NSW) de março a meados de abril de 2020, sendo que 18 indivíduos (9 alunos e 9 funcionários) de 15 escolas foram confirmados com COVID-19; e tiveram a oportunidade de transmitir o vírus para outros em suas escolas. 735 estudantes e 128 funcionários foram os contatos próximos desses 18 casos iniciais. Nenhum professor ou membro da equipe contraiu o COVID-19 na escola. A equipe de saúde pública identificou 863 contatos nessas 15 escolas. Apenas dois estudantes foram identificados como casos secundários.O acompanhamento detalhado, incluindo testes adicionais para a presença do vírus e para anticorpo ocorreu em uma grande proporção. Essa investigação não encontrou evidências de crianças infectando professores. Um caso secundário (na criança do ensino médio) presume-se que tenha sido infectado após contato próximo com 2 casos de alunos. O outro caso secundário presume-se que tenha sido infectado por um membro da equipe (professor) que foi um caso. É notável que metade dos casos iniciais que ocorreram nas escolas estavam no quadro de funcionários. Isso é consistente com a maior taxa de COVID-19 visto em adultos do que em crianças. Isso reforça que o certo é não frequentar a escola quando estiver doente, fazer isolamento e procurar atendimento médico. As conclusões desta investigação detalhada são preliminares. No entanto, eles sugerem que a disseminação do COVID-19 nas escolas de NSW tem sido muito limitada. O que é certo, é que o fechamento prolongado da escola pode ter resultados negativos e consequências para a comunidade e para as crianças.
- Os alunos podem se programar para ir à escola em dias diferentes (rodízio de alunos) para reduzir o número de pessoas no local ao mesmo tempo, por exemplo; mesas poderiam ser colocadas a um metro e meio da outra, e as escolas poderiam evitar que os alunos se reunissem em grandes grupos.
- Os professores com fatores de risco devem optar por sair da sala de aula e receber cargos alternativos fora desse ambiente.
terça-feira, 14 de abril de 2020
quinta-feira, 9 de abril de 2020
quarta-feira, 1 de abril de 2020
sexta-feira, 27 de março de 2020
Hipnose e Terapia Cognitivo Comportamental
Há comprovação científica de que a hipnose pode potencializar a terapia cognitivo-comportamental (TCC) em psicoterapia. A TCC se concentra...
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