sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Setembro Amarelo: como identificar os sinais de risco de suicídio

 De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), quase 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos, e essa é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos.

Os sintomas nem sempre são visíveis, muitas vezes são silenciosos, mas há alguns sinais para os quais podemos prestar atenção.
Toda ideação suicida deve ser levada a sério. Mesmo que achamos que pode ser pra chamar a atenção, um planejamento e execução bem feitos, podem gerar a morte. Segue abaixo alguns sinais que podem ser considerados fatores de risco:
  • Sinais Verbais: Quando a pessoa verbaliza que quer se matar ou morrer. Também quando diz que que acabar o sofrimento porque está cansada demais e sem forças, entre outros.
  • Sinais Comportamentais: A pessoa se isola e deixa de frequentar reuniões sociais ou atividades laborais. Mudança repentina no padrão de alimentação (deixa de comer ou come demais), Mudança dos hábitos de sono (dorme muito ou te insônia), apresenta agressividade, entre outros.
Segue alguns locais, onde se possa pedir ajuda:

Direito de imageSe

  • CAPS e Unidades Básicas de Saúde (saúde da família, postos e centros de saúde);
  • UPA 24h;
  • Samu 192;
  • Hospitais Gerais;
  • Emergências Psiquiátricas (Em Florianópolis/SC, existe a emergência 24hs do Instituto de Psiquiatria São José);
  • CVV - Centro de Valorização da Vida (apoio emocional e prevenção do suicídio);
  • Pronto-socorro Psicológico, etc.


Mudanças de vida repentinas, como a perda de um emprego ou de um ente querido, um termino de namoro ou casamento, podem ser fatores desencadeantes para o suicídio. Nesses períodos, todos devem ficar atentos, mesmo se a pessoa tem risco baixo para atentar contra a vida.
As  redes sociais são fatores de atenção. O ideal é monitorar as mudanças na forma de uso das redes. Quando a pessoa começar a usar mais as redes, ficando mais isolada,  quando começa a seguir páginas com conteúdo que tenham mais relação com depressão ou questões ligadas à morte, etc.
As redes sociais como Facebook, Youtube, Twitter e Instagram  também têm tomado medidas para monitorar seus conteúdos. Usuários que identificarem conteúdos impróprios, como vídeos ou mensagens incitando o suicídio, podem agir usando canais de denúncias dessas plataformas.


Setembro Amarelo - Prevenção Ao Suicídio

Setembro Amarelo é uma campanha de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015. É uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é considerado o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. 

cor da campanha foi adotada porque em 1994, um jovem americano de 17 anos, Mike Emme, tirou a vida dirigindo seu carro amarelo. Seus amigos e familiares distribuíram no funeral cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que estivessem enfrentando o mesmo desespero de Mike.

Segundo o relatório Suicídio no Mundo - Estimativas Mundias de Saúde (Suicide in the world - Global Health Estimates, em inglês), o suicídio é um problema de saúde pública global. Está entre as vinte principais causas de morte em todo o mundo. Há mais mortes causadas por suicídio do que por malária, câncer de mama, guerra e homicídio. 

Os métodos mais comuns de suicídio são enforcamento, envenenamento por pesticidas e armas de fogo. Dados do Ministério da Saúde mostram que de 2007 a 2017, mais de 12 mil pessoas tentaram suicídio com agrotóxicos em todo o Brasil. Dessas tentativas, 1.582 resultaram em óbitos.

Entre os adolescentes de 15 a 19 anos, o suicídio foi a segunda principal causa de óbito entre meninas (após condições maternas) e a terceira principal causa em meninos (após lesões na estrada e violência interpessoal).
Embora os números mundiais estejam em queda, os índices ainda são alarmantes: cerca de 800 mil pessoas acabam com suas vidas todos os anos no mundo, o que equivale a uma morte a cada 40 segundos.
Depressão, esquizofrenia e o uso de drogas ilícitas são os principais males identificados pelos médicos em um potencial suicida. Problemas que poderiam ser tratados e evitados em 90% dos casos, segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria.
 Segundo a OMS, apenas 38 países têm programas nacionais de saúde e políticas eficientes de prevenção ao suicídio.

Hipnose e Terapia Cognitivo Comportamental

Há comprovação científica de que a hipnose pode potencializar a terapia cognitivo-comportamental (TCC) em psicoterapia. A TCC se concentra...